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para a 6ª Jornada Imersiva em Farmácia Clínica e Hospitalar

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Segundo a Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), embora o número de casos de malária relatados nas Américas tenha diminuído desde 2017, alguns países ainda estão longe de alcançar a meta de redução de 75% até 2025, como proposto pela estratégia contra a malária da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

O que é a Malária? 

A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do gênero Plasmodium transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles, também conhecido como mosquito-prego. 

 

Sintomas mais comuns da Malária: 

Os sintomas mais comuns da malária são: 

  • febre alta; 
  • calafrios; 
  • tremores; 
  • sudorese; 
  • dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. 

Muitas pessoas, antes de apresentarem estas manifestações mais características, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite. 

 

Quem está sob maior risco de contrair malária? 

Mineiros, trabalhadores agrícolas e outras populações móveis estão maior risco de contrair malária, representando entre 29 e 64% dos casos em alguns países, enquanto as populações indígenas também são as mais afetadas, representando entre 25 e 100% dos casos. 

No Brasil, a maioria dos casos de malária se concentram na região amazônica, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Na região extra-amazônica, composta pelas demais unidades federativas, apesar das poucas notificações, a doença não pode ser negligenciada, pois a letalidade nesta região é maior que na região amazônica. 

 

Como é feito o diagnóstico da Malária? 

O diagnóstico correto da infecção malárica só é possível pela demonstração do parasito, ou de antígenos relacionados, no sangue periférico do paciente, pelos métodos diagnósticos especificados a seguir: 

  • Gota espessa; 
  • Esfregaço delgado; 
  • Testes de Diagnóstico Rápido; 
  • Técnicas moleculares. 

Atenção! A sorologia não deve ser realizada no caso de suspeita de malária. Seu resultado é relacionado a exposição prévia e é restrito a inquéritos soroepidemiológicos e a estudos científicos. Sua solicitação no contexto clínico leva a retardo diagnóstico e maior risco de complicações. 

 

Como a Malária é tratada? 

O tratamento imediato com antimalárico – até 24h após o início da febre – é fundamental para prevenir as complicações. 

A OMS recomenda combinações terapêuticas à base de artemisinina (ACTs) para o tratamento da malária causada pelo parasita P. falciparum.  

Infecções por P. vivax devem ser tratadas com cloroquina em áreas onde o medicamento ainda é eficaz,  associado à primaquina para a eliminação das formas hepáticas latentes.  

Em áreas resistentes à cloroquina, deve ser utilizado um ACT, combinado a outro de meia-vida longa. 

O tratamento para quadros graves de malária consiste na administração de artesunato injetável (intramuscular ou intravenosa), seguido de um tratamento à base de ACTs assim que o paciente estiver apto a tomar medicamentos orais. Na impossibilidade de tratamento injetável, o paciente deve receber imediatamente artesunato via intra-rectal e ser encaminhado o mais rapidamente possível para um local adequado para o tratamento parenteral completo. 

Fonte: https://www.paho.org/pt/noticias/25-4-2024-dia-mundial-contra-malaria-opas-pede-aos-paises-que-aumentem-acesso-ao

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/malaria#:~:text=A%20mal%C3%A1ria%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a%20infecciosa%20causada%20por%20um%20parasito,ao%20entardecer%20e%20ao%20amanhecer

https://portal.fiocruz.br/doenca/malaria

Sinopse por:

Laura Czekster

Link: https://www.linkedin.com/in/laura-czekster-antochevis-457603104/

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