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Impactos da Nota Técnica GVIMS/GGTES/DIRE3/ANVISA nº 01/2025 sobre a vigilância das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS)

Sintetizamos as principais implicações práticas da Nota Técinica 01/2025 de ANVISA sobre vigilância das iRAS,

Aqui está um resumo da Nota Técnica GVIMS/GGTES/DIRE3/ANVISA nº 01/2025, com foco nos objetivos, recomendações, mudanças em relação à nota técnica do ano anterior e os impactos para as Comissões de Controle de Infecção, Segurança do Paciente e Serviços de Saúde.

FAQ: A Nova Estrutura da Vigilância das IRAS (Nota Técnica 01/2025 Anvisa)

Esta seção de Perguntas Frequentes (FAQ) foi desenvolvida para orientar de forma aprofundada gestores hospitalares, membros da CCIH, médicos, farmacêuticos e enfermeiros sobre a nova estrutura e as diretrizes gerais para a vigilância das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), conforme estabelecido pela Anvisa na sua principal nota técnica para 2025.


Seção 1: Visão Geral e Propósito da NT 01/2025

1. Qual é o objetivo central da Nota Técnica 01/2025 da Anvisa? O que ela estabelece?

O objetivo é estabelecer as diretrizes gerais para a organização e operacionalização da vigilância epidemiológica das IRAS em todos os serviços de saúde do país. Ela funciona como um documento “guarda-chuva”, criando um arcabouço conceitual e estrutural para todas as outras normas de controle de infecção.

2. Por que a Anvisa publicou uma nova NT geral sobre a vigilância das IRAS?

Para atualizar e consolidar as diretrizes nacionais, alinhando-as com os avanços científicos e as melhores práticas globais. A NT visa reforçar que a vigilância não é apenas coletar dados, mas sim um ciclo contínuo de coleta, análise e, fundamentalmente, uso da informação para a ação local de melhoria.

3. Qual é a principal mudança de filosofia que esta NT traz?

A principal mudança é a ênfase no ciclo da vigilância: os dados não devem ser coletados apenas para notificação externa, mas devem, prioritariamente, ser analisados e devolvidos às equipes assistenciais para que se transformem em ações de melhoria. A NT reforça o conceito de “dado gerando ação”.

4. Como esta NT 01/2025 se articula com as outras Notas Técnicas de 2025?

A NT 01 é a base conceitual. Ela estabelece a estrutura e o porquê da vigilância. As outras NTs a detalham:

5. A quem se aplica esta Nota Técnica? Apenas hospitais?

Aplica-se a todos os serviços de saúde, públicos ou privados, onde se realizem procedimentos invasivos. Isso inclui hospitais (com ou sem UTI), clínicas de diálise, serviços de endoscopia, hospitais-dia, e outros serviços ambulatoriais, adaptando-se a complexidade da vigilância à realidade de cada serviço.

6. Esta NT substitui legislações anteriores, como a Portaria 2616/98?

Não. A NT 01/2025 não substitui a Portaria 2616/98 nem outras RDCs, que têm força de lei. Ela serve como um guia para orientar e detalhar a operacionalização da vigilância epidemiológica exigida nessas legislações, atualizando as recomendações técnicas.


Seção 2: Para a CCIH – A Nova Estrutura da Vigilância

7. Quais são os componentes essenciais de um programa de vigilância, segundo a NT 01/2025?

Os componentes são: definição dos eventos a serem vigiados, uso de métodos e critérios padronizados (busca ativa), coleta e consolidação dos dados, análise e interpretação, e a divulgação dos resultados para as partes interessadas (equipes e gestão) para subsidiar ações de prevenção e controle.

8. A NT recomenda métodos específicos de vigilância?

Sim, ela reforça a vigilância epidemiológica ativa, prospectiva e sistemática como o método de escolha. Isso significa que a CCIH deve ativamente procurar pelos casos de infecção, e não apenas esperar por notificações passivas das equipes.

9. Como a CCIH deve utilizar os dados para “ação”?

O dado deve ser o ponto de partida. Por exemplo, se a vigilância mostra um aumento na taxa de ITU-AC, as “ações” podem ser: auditar a adesão ao bundle de prevenção de ITU-AC, realizar treinamentos sobre a inserção e manutenção do cateter, e avaliar os insumos utilizados.

10. A NT estabelece a obrigatoriedade da vigilância de quais topografias ou procedimentos?

Ela orienta que cada serviço de saúde defina o escopo de sua vigilância com base na sua realidade epidemiológica (as infecções mais frequentes e/ou graves) e no perfil de seus pacientes e procedimentos. No entanto, para hospitais com UTI, a vigilância das IRAS associadas a dispositivos (IPCSL, PAV, ITU-AC) é mandatória.

11. Qual a importância da divulgação interna dos dados de vigilância?

É fundamental. O feedback regular dos dados para as equipes assistenciais (ex: em painéis de gestão à vista ou relatórios mensais) aumenta a conscientização, promove o engajamento e permite que os profissionais vejam o impacto de suas ações na prevenção das infecções.

12. A NT traz novas orientações sobre a investigação de surtos?

Ela reforça as diretrizes já estabelecidas, enfatizando a importância da detecção precoce de surtos através da vigilância de rotina e da comunicação imediata à vigilância sanitária local para uma resposta rápida e coordenada.

13. Como a vigilância da resistência microbiana (RM) está integrada à das IRAS?

A NT 01/2025 estabelece que a vigilância da RM é um componente integrado e inseparável da vigilância das IRAS. A CCIH deve monitorar não apenas o número de infecções, mas também o perfil de sensibilidade dos microrganismos causadores, gerando dados para o programa de Antimicrobial Stewardship (ASP).

14. Que competências a equipe da CCIH precisa desenvolver para atender às diretrizes?

Além da epidemiologia e infectologia, a equipe precisa fortalecer competências em análise de dados, estatística básica, ferramentas de melhoria da qualidade (PDCA), comunicação eficaz e habilidades de educação e treinamento de adultos.

15. A NT fala sobre a estrutura mínima da CCIH?

A NT orienta que a estrutura da CCIH deve ser proporcional à complexidade do serviço de saúde, seguindo os parâmetros mínimos definidos na Portaria 2616/98, que estabelece a carga horária de médicos e enfermeiros conforme o número de leitos.

16. Como a CCIH deve realizar a vigilância pós-alta?

A CCIH deve implementar um método ativo para identificar infecções que se manifestam após a alta, principalmente as de sítio cirúrgico. Estratégias incluem contato telefônico com o paciente, questionários online, ou a busca ativa em registros de reinternação e consultas ambulatoriais.


Seção 3: Para Gestores Hospitalares – Governança e Estratégia

17. Qual o papel da alta liderança na sustentação do programa de vigilância?

A liderança deve reconhecer o programa como estratégico, prover os recursos necessários (humanos, financeiros, tecnológicos), cobrar os resultados e, principalmente, liderar pelo exemplo, promovendo uma cultura de segurança do paciente onde a prevenção de infecções é valorizada por todos.

18. Como esta NT impacta a alocação de recursos para o controle de infecção?

Ao estruturar a vigilância como um programa de melhoria da qualidade, a NT fornece argumentos técnicos para que a CCIH possa justificar a necessidade de investimentos em sistemas de informação, em profissionais qualificados e em tecnologias de prevenção, demonstrando o retorno sobre o investimento (ROI) através da redução de custos associados às IRAS.

19. De que forma o cumprimento desta NT contribui para a acreditação hospitalar?

Os manuais de acreditação (ONA, JCI) exigem um programa de vigilância e controle de infecção robusto e baseado em dados. O cumprimento da NT 01/2025 atende diretamente a esses requisitos, demonstrando que o hospital possui um sistema maduro de gestão de riscos infecciosos.

20. A NT reforça a conexão entre a vigilância das IRAS e o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP)?

Sim. A prevenção e o controle de IRAS são uma das metas prioritárias do PNSP. A NT 01/2025 operacionaliza essa meta, estabelecendo que a vigilância epidemiológica é a ferramenta fundamental para monitorar a segurança do paciente no que tange aos riscos infecciosos.

21. Qual a responsabilidade da instituição em garantir a educação permanente das equipes?

A NT reforça que a educação permanente é uma responsabilidade institucional. A gestão deve garantir, em parceria com a CCIH e a Educação Continuada, que todos os profissionais recebam treinamentos regulares e baseados nas necessidades identificadas pela vigilância epidemiológica.


Seção 4: Para Equipes Clínicas, Farmácia e Laboratório

22. Qual é o papel do médico e do enfermeiro da linha de frente na vigilância ativa?

Eles são os “olhos” da vigilância no cuidado direto ao paciente. Devem estar aptos a reconhecer os sinais e sintomas precoces de infecção, comunicar as suspeitas à CCIH e realizar registros completos e precisos no prontuário, que são a fonte primária de dados para a vigilância.

23. De que forma o médico contribui para a vigilância ao realizar diagnósticos?

Ao solicitar exames microbiológicos de forma criteriosa, interpretar os resultados e registrar suas hipóteses diagnósticas no prontuário, o médico fornece informações cruciais que permitem à CCIH classificar corretamente um caso como IRAS ou infecção comunitária.

24. Qual a importância do registro de dados de qualidade no prontuário?

É total. Sem registros de qualidade sobre datas de procedimentos, uso de dispositivos, sinais vitais, resultados de exames e evolução clínica, a vigilância se torna imprecisa e os indicadores perdem a confiabilidade. “O que não é registrado não aconteceu” para a vigilância.

25. Qual o papel do laboratório de microbiologia na estrutura de vigilância?

O laboratório é um parceiro estratégico. Ele fornece o diagnóstico etiológico das infecções, gera o perfil de sensibilidade dos microrganismos (antibiograma) e deve comunicar rapidamente à CCIH sobre o isolamento de patógenos de importância epidemiológica.

26. Como o farmacêutico se insere no programa de vigilância das IRAS e RM?

O farmacêutico, especialmente através do programa de ASP, utiliza os dados de vigilância de RM para elaborar o perfil de sensibilidade da instituição (mapa microbiológico), orientar a terapia antimicrobiana empírica e monitorar o consumo de antibióticos, atuando diretamente no controle da resistência.

27. A NT menciona a importância dos “bundles”? Como eles se conectam à vigilância?

Sim. A NT reforça que a prevenção se baseia em um conjunto de boas práticas baseadas em evidências (os “bundles”). A vigilância se conecta a eles de duas formas: 1) os dados da vigilância mostram onde a aplicação dos bundles é mais necessária; 2) a auditoria da adesão aos bundles é uma forma de avaliar se as ações de prevenção estão sendo de fato implementadas.

28. Como a equipe assistencial pode usar os relatórios da CCIH?

As equipes devem usar os relatórios para entender seus próprios resultados, celebrar as conquistas (ex: meses sem PAV), identificar oportunidades de melhoria e se engajar nas campanhas e treinamentos propostos pela CCIH.

29. A nova abordagem de vigilância impacta a rotina da enfermagem?

Sim, positivamente. Ao valorizar os registros e o papel da enfermagem na detecção precoce de infecções, a NT reforça a autonomia e a importância da equipe. A rotina é impactada pela necessidade de registros detalhados e pela participação ativa em auditorias e treinamentos.

30. Onde os profissionais podem encontrar mais informações e treinamentos?

As principais fontes são o portal da Anvisa, o site da CCIH.med.br, o canal da CCIH Brasil no YouTube e os congressos e cursos promovidos pelas associações de especialidade, como a Associação Brasileira dos Profissionais em Controle de Infecções e Epidemiologia Hospitalar (ABIH).

Objetivos da Nota Técnica

A Nota Técnica nº 01/2025 tem como principal objetivo fornecer orientações atualizadas para a vigilância das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) e resistência aos antimicrobianos nos serviços de saúde brasileiros. Entre os objetivos específicos, destacam-se:

  • Padronizar a vigilância epidemiológica das IRAS, garantindo sua execução de forma sistemática e contínua.
  • Aprimorar a notificação obrigatória dos indicadores de infecção, resistência microbiana, consumo de antimicrobianos, sabonete líquido e preparações alcoólicas.
  • Fortalecer a prevenção e controle das IRAS com base em dados epidemiológicos coletados nos serviços de saúde.
  • Gerar indicadores epidemiológicos para direcionamento de políticas públicas e decisões institucionais no controle de infecções.

Principais Recomendações

A nota técnica reforça e amplia a importância da vigilância ativa e sistemática das IRAS e da resistência aos antimicrobianos. Entre as recomendações mais relevantes, estão:

  1. Notificação mensal obrigatória para a Anvisa por meio das ferramentas eletrônicas disponíveis.
  2. Ampliação da vigilância para diferentes unidades hospitalares, incluindo:
    • UTIs (adulto, pediátrica e neonatal).
    • Centros Cirúrgicos que realizam cirurgias de alto risco (mamoplastia com implante, artroplastia total de joelho/quadril, revascularização do miocárdio, entre outras).
    • Serviços intra e extra-hospitalares que realizam procedimentos invasivos oftalmológicos.
  3. Definição clara dos eventos a serem monitorados, com critérios diagnósticos nacionais atualizados.
  4. Coleta sistemática de dados, com métodos de busca ativa e passiva, garantindo a rastreabilidade e confiabilidade das informações.
  5. Reforço na vigilância microbiológica, incluindo a identificação e notificação de microrganismos multirresistentes.
  6. Integração entre diferentes setores dos serviços de saúde, promovendo um trabalho colaborativo entre a Comissão de Controle de Infecção, Núcleo de Segurança do Paciente, Comissão de Análise de Óbitos e demais áreas estratégicas.
  7. Uso de indicadores epidemiológicos (prevalência, incidência e densidade de incidência) para subsidiar ações de controle e prevenção das IRAS.
  8. Monitoramento do consumo de antimicrobianos para combater o uso indiscriminado e evitar o surgimento de patógenos resistentes.

Principais Mudanças em Relação à Nota Técnica de 2024

A Nota Técnica 01/2025 é uma revisão da Nota Técnica 01/2024, e as principais alterações foram destacadas no documento. As mudanças incluem:

  • Expansão dos serviços obrigados à notificação, incluindo mais procedimentos cirúrgicos e novas áreas hospitalares, como serviços oftalmológicos.
  • Adoção de novos critérios diagnósticos nacionais para infecções específicas, ajustando-se às atualizações científicas.
  • Maior ênfase na vigilância ativa, recomendando a busca sistemática e ampliada de casos, com coleta de dados diários em unidades críticas.
  • Introdução de um checklist atualizado para verificação das práticas de inserção segura de cateteres centrais.
  • Aprimoramento das diretrizes de notificação sobre o consumo de antimicrobianos, com novos critérios e parâmetros para a coleta desses dados.
  • Revisão dos métodos estatísticos de análise das infecções e resistência microbiana, com foco na padronização nacional.
  • Fortalecimento da obrigatoriedade do uso das ferramentas eletrônicas da Anvisa para envio dos dados, garantindo maior controle e fiscalização.

Impactos para as Comissões de Controle de Infecção, Segurança do Paciente e Serviços de Saúde

As mudanças introduzidas pela Nota Técnica 01/2025 terão um impacto significativo nas atividades das Comissões de Controle de Infecção e demais setores envolvidos na segurança do paciente:

  1. Para as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
    • Aumento da carga de trabalho com a necessidade de vigilância ampliada e notificação de mais serviços/procedimentos.
    • Exigência de maior integração com laboratórios de microbiologia e farmácias hospitalares para identificação precoce de microrganismos resistentes.
    • Maior rigor na coleta e análise de dados, com necessidade de padronização e uso de critérios atualizados.
  2. Para o Núcleo de Segurança do Paciente
    • Necessidade de maior colaboração com a CCIH para ações preventivas mais efetivas baseadas em dados concretos.
    • Reforço nas medidas de educação continuada para os profissionais de saúde, garantindo a adesão às novas diretrizes.
    • Impacto no planejamento estratégico hospitalar, com exigência de mais treinamentos e protocolos revisados.
  3. Para os Serviços de Saúde como um todo
    • Revisão dos fluxos de trabalho para adaptação às novas exigências de vigilância e notificação.
    • Necessidade de investimentos em tecnologia e capacitação para garantir a qualidade da coleta de dados e conformidade com a Anvisa.
    • Possível impacto financeiro, devido à exigência de mais profissionais e recursos para atender às novas demandas regulatórias.
    • Maior responsabilidade na gestão do uso de antimicrobianos, reduzindo a prescrição inadequada e controlando a resistência microbiana.

Conclusão

A Nota Técnica 01/2025 representa um avanço na vigilância das IRAS e resistência microbiana no Brasil, impondo novas obrigações e aprimorando as estratégias de controle. As principais mudanças exigirão adaptações operacionais significativas, mas também trarão benefícios na redução das infecções hospitalares e no uso racional de antimicrobianos. Para as Comissões de Controle de Infecção, Segurança do Paciente e gestores hospitalares, o desafio será implementar essas diretrizes de forma eficaz, garantindo conformidade regulatória e segurança para os pacientes.

Link:

https://www.ccih.med.br/wp-content/uploads/2025/01/Nota-Tecnica-01_2025_Vigilancia_das_IRAS-02.01.2025-FINAL.pdf

Links relacionados:

Prevenção e controle de infecção: https://www.ccih.med.br/como-e-por-que-controlar-as-infeccoes-hospitalares/

Stewardship de antibióticos e resistência antimicrobiana: https://www.ccih.med.br/stewardship-de-antimicrobianos-gerenciando-o-uso-dos-antimicrobianos-para-salvar-vidas/

Segurança do paciente por que implantar:  https://www.ccih.med.br/seguranca-do-paciente-por-que-implantar/

MBA Gestão em Saúde e Controle de Infecção: https://www.ccih.med.br/cursos-mba/mba-ccih-gestao-em-saude-e-controle-de-infeccao/ 

Autor:

Antonio Tadeu Fernandes:

https://www.linkedin.com/in/mba-gest%C3%A3o-ccih-a-tadeu-fernandes-11275529/

https://www.instagram.com/tadeuccih/

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