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Vigilância Ativa: O Alicerce Invisível do Controle de Infecções

Como e porque estruturar a vigilância ativa para o controle de infecções hospitalares (IRAS)?

👩‍⚕️👨‍🏫 Palestrantes: Enfermeira Karine e Professor Tadeu

O que você vai aprender:

✅ A importância da vigilância ativa no PCIH;

✅ Como estruturar um sistema de vigilância eficaz;

✅ Indicadores e análises que fazem a diferença.

FAQ – Vigilância Ativa: O Alicerce Invisível do Controle de Infecções

  1. O que é vigilância ativa e por que é chamada de “alicerce invisível” do controle de infecções?

Resposta:
Vigilância ativa é uma observação epidemiológica sistemática, intencional e contínua de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), com coleta ativa de dados para detectar e intervir precocemente. Está no cerne dos programas de controle — invisível porque opera silenciosamente, identificando padrões e surtos antes que se tornem aparentes (ANVISA – Nota Técnica nº 01/2025; Instituto CCIH+).

  1. Quais são os objetivos centrais da vigilância ativa de IRAS conforme a ANVISA?

Resposta:
A vigilância ativa tem múltiplos propósitos estratégicos: estabelecer taxas reais de infecção, detectar surtos rapidamente, orientar ações e prioridades, avaliar o impacto de intervenções, garantir comparabilidade ao longo do tempo e gerar dados para benchmarking — embasando decisões clínicas e de gestão (ANVISA – Nota Técnica nº 01/2025; Instituto CCIH+).

  1. Como estruturar um sistema eficaz de vigilância ativa dentro da CCIH?

Resposta:
Um sistema eficaz deve seguir etapas bem definidas:

  • Definir eventos vigilados (ex.: IPC primary de corrente sanguínea, ITU, infecção de sítio cirúrgico);
  • Escolher métodos adequados (vigilância dirigida, por setor, microbiológica, pós-alta; métodos prospectivo, retrospetivo);
  • Coleta sistemática dos dados de forma replicável e contínua;
  • Consolidação e análise para extrair indicadores;
  • Notificação e divulgação, com relatórios comparativos internos e externos;
  • Retroalimentação e intervenção, com ações calibradas com base nos dados (ANVISA – Nota Técnica nº 01/2025; Instituto CCIH+).
  1. Quais indicadores são mais relevantes e como avaliá-los?

Resposta:
Indicadores centrais incluem incidência ou densidade de infecção (ex.: número de IPC por 1 000 cateter-dia), além de taxa de infecção de sítio cirúrgico, perfil de microrganismos e temporalidade dos casos. A análise comparativa permite avaliar eficácia das ações, mudanças em práticas assistenciais ou alterações no perfil dos pacientes (ANVISA – Nota Técnica nº 01/2025; Instituto CCIH+).

  1. Qual o papel da equipe multidisciplinar e das visitas setoriais na vigilância ativa?

Resposta:
A vigilância ativa não é tarefa de uma só pessoa, mas resultado do trabalho conjunto da equipe da CCIH com apoio de setores-chave (microbiologia, farmácia, segurança do paciente). As visitas multiprofissionais são vitais — permitem observação direta, coleta de dados em campo e engajamento dos profissionais — garantindo informação fidedigna e intervenção adequada (Instituto CCIH+).

  1. Como gerir a vigilância em cenários com poucos recursos?

Resposta:
Em serviços sem estrutura robusta, o foco deve ser: priorizar eventos de maior gravidade, usar métodos direcionados e prospectivos; simplificar ferramentas de coleta; treinar profissionais em uso dos dados para intervenções efetivas; e comunicar os resultados com a gestão para ampliar capacidade e legitimidade das ações (Instituto CCIH+).

  1. Onde posso assistir ao conteúdo completo e validar a abordagem dos palestrantes?

Resposta:
Você pode conferir todas essas reflexões no vídeo “Vigilância Ativa: O Alicerce Invisível do Controle de Infecções”, apresentado por Enfermeira Karine e o Professor Tadeu, publicado em 21 de maio de 2025 no blog do Instituto CCIH+ (Assistir ao vídeo completo).

 

Minutagem:

04:10 vigilância epidemiológica e Semmelweis

05:55 âmbito de vigilância epidemiológica num hospital: o que vigiar?

11:30 principais indicadores do controle de infecção: como construir?

21:20 como avalio o resultado do meu indicador?

30:30 como montar o programa de controle de infecção?

38:50 importância da equipe multiaasistencial no apoio a vigilância e demais atividades na CCIH?

47:40 qual a importância da visitas multiprofissionais para a vigilância epidemiológica?

49:00 como atuar numa CCIH com poucos recursos e como conseguir um aumento na equipe?

53:00 qual o papel dos setores de apoio e das visitas setoriais na vigilância epidemiológica e ações da CCIH?

1:02:28 cálculo de horas de trabalho para equipe da CCIH.

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