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Sepse Pediátrica e o novo critério de Phoenix

Sepse Pediátrica e o novo critério de Phoenix

O risco de desenvolver sepse durante os primeiros anos de vida excede a de qualquer outra faixa etária, sendo uma causa importante de morbimortalidade infantil e uma das principais causas de internação em unidades de terapia intensiva pediátrica. Recentemente, foi publicado o documento “Critérios de Consenso Internacional para Sepse Pediátrica e Choque Séptico” pela Sociedade de Medicina Intensiva (SCCM), que tem como objetivo tornar o diagnóstico da sepse em crianças mais preciso, precoce e acessível.

Nesta live receberemos a Dra. Raíssa Queiroz Rezende, que irá apresentar as definições e o novo critério diagnóstico de Phoenix. A moderação será feita por Beatriz Grion, Filipe Prohaska e Tadeu Fernandes. Será uma oportunidade valiosa para aprofundar o conhecimento sobre esse tema tão relevante na saúde infantil.

Principais tópicos:

09:00 Incidência e letalidade de sepse em pediatria

11:00 contexto hitórico do diagnóstico de sepse em pediatria

12:45 sepse

13:30 sepse III e SOFA

15:20 adptação desse critério para pediatria

16:50 limitação nos pacientes pediátricos

18:40 Critério Phoenix

20:20 conceitos chave do Phoenix

23:50 escores em sepse pediátrica

28:40 fluxograma das conditas clínicas

29:50 caso clínico

33:25 limitações do Phoenix

37:10 conclusões

40:20 outras disfunções avaliadas

43:40 comparação da letalidade da sepse em crianças com a nos adultos

45:00 pode adptar o Phoneix para pacientes adultos?

46:45 Phoneix pode ser aplicado em neonatos?

48:20 screaning para monitoramento da evolução dos pacientes

51:30 Phoenix em pronto socorro

55:30 desafios para sua implantação

58:30 impactos de sua aplicação sobre a letalidade

1:01:00 Inteligência Artificial facilitando seu emprego

1:06:00 comentários finais

Saiba mais sobre:

A sepse, uma condição clínica de extrema gravidade, caracteriza-se pela resposta desproporcional do organismo a uma infecção, podendo levar a falência de múltiplos órgãos e, consequentemente, à morte. Este artigo visa discutir o conceito, diagnóstico, prognóstico e tratamento da sepse em pacientes pediátricos, destacando a importância de uma abordagem multidisciplinar e baseada em evidências para o manejo eficaz dessa condição.

Conceito

A sepse pediátrica é definida como uma síndrome complexa de disfunção orgânica causada por uma resposta inflamatória desregulada a uma infecção. Diferencia-se dos adultos principalmente pela variação nas respostas imunológicas e fisiológicas, que são influenciadas pela idade, maturação do sistema imunológico e comorbidades preexistentes. A sepse pode progredir rapidamente para choque séptico, caracterizado por disfunção cardiovascular e hipotensão refratária, aumentando significativamente o risco de mortalidade.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce da sepse em pacientes pediátricos é desafiador, dada a apresentação clínica inespecífica, que pode incluir febre, taquicardia, hipotensão, alterações no estado mental e dificuldade respiratória. O uso de biomarcadores, como a procalcitonina e a proteína C-reativa, tem sido explorado para o diagnóstico de sepse, embora nenhum teste isolado possa confirmá-lo definitivamente. A avaliação clínica meticulosa, acompanhada de exames laboratoriais e de imagem, é crucial para a identificação precoce e tratamento oportuno.

Prognóstico

O prognóstico da sepse pediátrica é influenciado por diversos fatores, incluindo a rapidez do diagnóstico, a eficácia do tratamento inicial, a presença de comorbidades e a idade do paciente. A mortalidade varia significativamente, mas permanece elevada, especialmente em países de baixa e média renda. Complicações a longo prazo, incluindo déficits neurológicos, problemas psicológicos e disfunções de órgãos, podem ocorrer em sobreviventes de sepse.

Tratamento

O manejo da sepse pediátrica requer uma abordagem multidisciplinar e deve ser iniciado imediatamente após a suspeita diagnóstica. O tratamento inclui suporte hemodinâmico, uso de antimicrobianos de amplo espectro, correção de distúrbios metabólicos e suporte a órgãos específicos conforme necessário. A terapia antimicrobiana deve ser ajustada com base nos resultados dos cultivos e sensibilidade dos patógenos identificados. Estratégias de suporte à vida, como ventilação mecânica e terapia de reposição renal, podem ser necessárias em casos de falência de múltiplos órgãos.

 

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