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Prevenção e controle de infecção no atendimento ambulatorial

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FAQ: Prevenção e Controle de Infecção no Atendimento Ambulatorial

1. Por que o controle de infecção é importante em ambientes ambulatoriais, que não lidam com pacientes tão críticos quanto os hospitais?

Apesar de os procedimentos serem menos invasivos, o ambiente ambulatorial (consultórios, clínicas) tem alta rotatividade de pacientes, o que aumenta o risco de transmissão de doenças infecciosas entre eles e para os profissionais de saúde. A prevenção de infecções neste cenário é crucial para a segurança de todos e para evitar que o serviço de saúde se torne uma fonte de disseminação de doenças na comunidade.

2. O que são as “Precauções Padrão” e por que são a base do controle de infecção no ambulatório?

As Precauções Padrão são um conjunto de medidas que devem ser aplicadas no cuidado de TODOS os pacientes, independentemente de seu diagnóstico. Elas incluem: higiene das mãos, uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) conforme o risco, práticas seguras de injeção, e higiene respiratória. São a base porque partem do princípio de que qualquer paciente pode ser portador de um patógeno transmissível.

3. Qual é o momento mais importante para a higiene das mãos no atendimento ambulatorial?

Embora todos os 5 momentos sejam importantes, no contexto ambulatorial, a higiene das mãos é absolutamente crítica antes e depois do contato com cada paciente e antes de realizar qualquer procedimento, mesmo que minimamente invasivo. Isso quebra a cadeia de transmissão entre um paciente e outro.

4. O que é “higiene respiratória e etiqueta da tosse” e como aplicá-la na sala de espera?

É um conjunto de medidas para conter secreções respiratórias. Deve-se instruir os pacientes (com cartazes e verbalmente) a cobrir a boca e o nariz com um lenço descartável ao tossir ou espirrar (e jogá-lo fora), ou usar o antebraço. Deve-se também oferecer lenços e álcool em gel na recepção e, se possível, máscaras para pacientes sintomáticos.

5. Quais são os 3 princípios fundamentais das práticas seguras de injeção?

São conhecidos como a campanha “One & Only”: 1) Usar uma agulha e uma seringa por vez; 2) Usar a agulha e a seringa para apenas um paciente; 3) Usar frascos de medicação para apenas um paciente, sempre que possível. A reutilização de seringas ou o uso do mesmo frasco para múltiplos pacientes são violações graves de segurança.

6. Como deve ser feita a limpeza do consultório entre um paciente e outro?

Superfícies de alto toque que o paciente teve contato (maca de exame, cadeira, balança, manguito de pressão, estetoscópio) devem ser limpas e desinfetadas com um produto apropriado (ex: álcool a 70% ou outro desinfetante padronizado) entre cada consulta.

7. Como manejar um paciente com suspeita de doença transmissível (ex: gripe, catapora) que chega à clínica?

A equipe da recepção deve ser treinada para identificar os sinais de alerta (ex: febre e tosse, ou febre e rash). O paciente deve receber uma máscara cirúrgica imediatamente e ser levado para uma sala de exame separada o mais rápido possível, evitando a permanência na sala de espera comum.

8. Todo serviço ambulatorial precisa ter um Programa de Prevenção e Controle de Infecções (PCI)?

Sim. A RDC nº 63/2011 da Anvisa, que dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde, exige que todo serviço, incluindo os ambulatoriais, possua um Plano de Gerenciamento de Resíduos e um programa de Higiene e Limpeza, que são componentes de um programa de PCI. O responsável técnico é o responsável por garantir essas práticas.

9. Qual o papel do médico na prevenção de infecções durante a consulta?

O médico tem a responsabilidade de praticar e ser um exemplo na higiene das mãos, usar os EPIs corretamente, seguir as práticas de injeção segura, prescrever antimicrobianos de forma racional e ser o principal educador do paciente sobre as medidas de prevenção.

10. Qual a função do enfermeiro na triagem e na educação dos pacientes?

O enfermeiro (ou técnico de enfermagem) é fundamental na triagem para identificar pacientes com risco de doenças transmissíveis, na aplicação das precauções, na garantia de que os materiais estejam devidamente processados e, principalmente, na educação do paciente sobre vacinação, higiene das mãos e cuidados em casa.

11. Como o farmacêutico (em clínicas maiores ou farmácias ambulatoriais) contribui para o PCI?

O farmacêutico contribui garantindo o armazenamento correto de vacinas e medicamentos, orientando sobre o uso racional de antimicrobianos para evitar a resistência, e assegurando a qualidade e o uso correto de produtos saneantes e antissépticos utilizados na clínica.

12. Como deve ser o reprocessamento de artigos (ex: espéculos, pinças) em um serviço ambulatorial?

O reprocessamento deve seguir rigorosamente a RDC nº 15/2012 da Anvisa. Artigos críticos (que entram em contato com tecido estéril) devem ser esterilizados. Artigos semicríticos (que entram em contato com mucosa) devem, no mínimo, passar por desinfecção de alto nível. O serviço deve ter uma área dedicada e um fluxo bem definido para esse processo.

13. De quem é a responsabilidade pela limpeza do ambiente: da equipe de saúde ou da equipe de limpeza?

A responsabilidade é compartilhada. A equipe de limpeza é responsável pela limpeza geral e terminal. A equipe de saúde (médicos, enfermeiros, técnicos) é responsável pela limpeza concorrente das superfícies e equipamentos que toca durante o atendimento, entre um paciente e outro.

14. Como a equipe da recepção pode ser a primeira barreira de proteção?

A equipe da recepção, quando treinada, pode identificar pacientes com sintomas respiratórios ou rash, oferecer-lhes uma máscara, instruí-los sobre a etiqueta da tosse e separá-los dos demais pacientes, funcionando como uma triagem primária essencial para a segurança de todos na sala de espera.

15. O que fazer em caso de um acidente com material perfurocortante no ambulatório?

O profissional deve lavar o local com água e sabão, e procurar imediatamente o serviço de referência em acidentes com material biológico (geralmente a Medicina do Trabalho do serviço ou um CRIE – Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais) para avaliação do risco e, se necessário, iniciar a profilaxia pós-exposição (PEP).

16. Qual a importância da vacinação dos profissionais de saúde que atuam no ambulatório?

É fundamental. Profissionais de saúde devem estar com a vacinação em dia (especialmente para Hepatite B, Tríplice Viral e Influenza) para se protegerem e para não se tornarem um vetor de transmissão para pacientes vulneráveis.

17. Os brinquedos na sala de espera pediátrica oferecem risco?

Sim. Brinquedos podem ser fômites importantes. O ideal é que sejam feitos de materiais lisos e laváveis (plástico), e que haja uma rotina de limpeza e desinfecção diária ou sempre que estiverem visivelmente sujos. Brinquedos de pelúcia ou difíceis de limpar devem ser evitados.

18. Como gerenciar o descarte de resíduos (perfurocortantes, lixo infectante) no ambulatório?

O serviço deve ter um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), conforme a RDC nº 222/2018 da Anvisa. Perfurocortantes devem ser descartados em caixas coletoras rígidas, e outros resíduos infectantes em sacos brancos leitosos, que serão recolhidos por empresa especializada.

19. É necessário usar luvas para todos os pacientes?

Não. As luvas são indicadas apenas quando houver risco de contato com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções ou pele não íntegra. O uso desnecessário de luvas pode levar à contaminação cruzada se o profissional não realizar a higiene das mãos após retirá-las.

20. Onde encontrar guias e materiais educativos para treinar a equipe do ambulatório?

O CDC oferece um guia completo e checklists específicos para o ambiente ambulatorial. A Anvisa disponibiliza diversos manuais e notas técnicas. E portais de conhecimento, como o ccih.med.br, oferecem artigos, vídeos e cursos que traduzem essas recomendações para a prática diária.

Minutagem:

04:35 Qual a particularidade das IRAS no ambiente hospitalar?

11:26 Principais agentes patogênicos das IRAS em ambulatórios.

16:10 Procedimentos ambulatoriais mais frequentemente associados a IRAS

18:40 IRAS em clínicas de estética e tatuagens.

23:00 Vigilância epidemiológica das IRAS em procedimentos ambulatoriais.

25:10 Higienização das mãos em procedimentos ambulatoriais.

30:40 Uso de antissépticos em procedimentos ambulatoriais.

33:45 Desinfecção em procedimentos ambulatoriais.

37:00 Áreas críticas sob ponte de vista de IRAS nos ambulatórios.

39:30 Emprego das precauções padrão e especiais em ambulatórios.

46:00 Atuação da CCIH em ambulatórios.

49:00 Stewardship de antimicrobianos em ambulatório.

51:10 Quebras de técnicas mais graves em procedimentos ambulatoriais.

54:00 Plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde em ambulatórios.

58:30 Papel de um infectologista em ambulatórios. 1:00:30 Ambulatório deve ser considerado um muni-hospital?

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