Um assunto que impacta diretamente a segurança e o desfecho dos pacientes cirúrgicos, e que precisa estar no radar de toda equipe multiprofissional.
👩🏫 Convidada Especial: Professora Ariadne Schmidt
🎙 Moderação: Professor Tadeu Fernandes e Enfermeira Karine Oliveira, trazendo perguntas e desafios do dia a dia para enriquecer o debate.
✅ O que você vai aprender neste SuperAção?
Quais são os fatores que aumentam o risco de infecção de sítio cirúrgico (ISC) e como identificá-los precocemente no seu serviço.
Estratégias práticas para prevenção, baseadas nas melhores evidências e recomendações internacionais (OMS, CDC e ANVISA).
Como engajar toda a equipe cirúrgica e multiprofissional na adoção das medidas de prevenção.
Dicas para monitorar indicadores e auditar processos, garantindo a melhoria contínua.
Discussão de cases reais, para você entender como as boas práticas podem salvar vidas e reduzir custos.
FAQ — Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC)
1) Qual é o foco principal do artigo do Instituto CCIH+?
Resposta:
O artigo aborda as melhores práticas para prevenir infecções no sítio cirúrgico — desde a antibioticoprofilaxia até ações intraoperatórias e vigilância contínua. Veja o conteúdo completo:
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico
2) Quais são as principais recomendações baseadas em evidência do CDC e outras organizações?
Resposta:
- Pré-operatório: banho do paciente com sabonete ou antisséptico, sem tricotomia de rotina (se necessário, só com cortador elétrico) (Medscape, Serviços e Informações do Brasil)
- Pré-incisão: preparo da pele com clorexidina alcoólica, com movimentos centrífugos (PMC, Medscape)
- Antibioticoprofilaxia: dose dada até 60 minutos antes da incisão (120 min para vancomicina/fluoroquinolonas) (MSD Manuals, Wikipédia)
- Intraoperatório: manter temperatura e glicemia controladas, reduzir circulação de pessoas, e garantir esterilização completa dos instrumentos (Medical Suite, DSPACE)
- Pós-operatório: limpeza terminal da sala, avaliação rigorosa de curativo e vigilância epidemiológica ativa (Serviços e Informações do Brasil, Webber Training)
3) O que o IHI recomenda como práticas centrais?
Resposta:
Segundo o IHI, o pacote base inclui:
- Antibioticoprofilaxia adequada
- Tricotomia feita apenas se essencial, com aparador elétrico
- Controle glicêmico e normotermia (uso de cobertores, fluidos aquecidos)
- Técnica asséptica e higienização eficaz das mãos
Essas recomendações têm alta evidência (Categoria I-A/B) (Medical Suite)
4) Qual o papel da Lista de Verificação Cirúrgica (Checklist)?
Resposta:
Iniciativa da OMS “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”: reduz mortes e complicações por até 1/3, incluindo checagem de antibioticoprofilaxia, preparo da pele, presença de instrumentos e limpeza adequada do ambiente (Wikipedia)
5) Qual vídeo do canal TV CCIH aborda o tema?
Principais Medidas de Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico
Esse vídeo apresenta de forma prática as principais medidas preventivas — ideal para treinamento rápido e visual.
6) Quais fatores de risco devem ser monitorados de perto?
Resposta:
Fatores como obesidade, diabetes, tabagismo, uso de esteroides ou imunossupressores aumentam risco de ISC. Todos devem constar no protocolo e no checklist cirúrgico (FCECON)
7) Como a vigilância epidemiológica entra no controle?
Resposta:
A CCIH deve definir e monitorar indicadores de ISC localmente, utilizando busca ativa e passiva, análise de surtos e avaliação da efetividade das intervenções (Webber Training)
8) Sumário prático em tabela (para sua equipe)
Fase | Medida preventiva principal |
Pré-op | Banho, sem tricotomia, preparo da pele, antibioticoprofilaxia |
Intra-op | Assepsia das mãos, paramentação, controle de glicose/temperatura, esterilização * |
Pós-op / Ambiente | Curativos, limpeza terminal, vigilância epidemiológica |
Transversal | Checklist cirúrgico, monitoramento de fatores de risco |
*Instrumental exclusivo, limpeza da sala e número limitado de pessoas
Introdução:
Imagine um protocolo cirúrgico onde nenhuma infecção evitável aconteça. Parece ambicioso — mas o guia revisado por
SHEA/IDSA/APIC traz exatamente isso: 19 práticas essenciais, endossadas por evidência científica (Alta a Baixa), que ativam o “modo
zero tolerância” das Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC). Se você lidera controle de infecção ou gestão hospitalar, este artigo é seu roteiro
prático: prevenção, precisão e resultado — nada menos.
Minutagem:
04:27 Início da apresentação
05:50 Prevalências infecções de Sítio Cirúrgico (ISC)
06:54 Fisiopatogênia das ISC
08:53 Cenários das cirurgias no século XXI
12:08 Quais são os custos dessas infecções
14:34 Critério Diagnóstico de ISC
17:01 Classificação das cirurgias por potencial de contaminação
20:32 Afinal o que está ao nosso alcance para prevenir as ISCs
21:00 Área de risco
22:41 Fatores de risco associado a ISC
24:50 Profilaxia antimicrobiana
27:26 Descolonização para Staphylococcus aureus no pré-operatório
30:58 Tricotomia
32:02 Antissepsia cirúrgica das mãos
33:06 Preparo da pele do paciente
35:15 Manutenções das técnicas assépticas
36:38 Controle metabólico
37:00 Cuidados no pós-operatório
38:19 O que o controle de infecção pode fazer para prevenir ISC
41:05 Qual é nosso inimigo invisível?
42:18 Interfaces com outras áreas para prevenção de ISC
48:08 Conjunto de ações que completam na prevenção das ISC
51:12 Como manter medidas de prevenção em cirurgias realizadas por mutirões
54:34 Qual papel do anestesiologista na prevenção das ISC
58:42 Utilização do prope, usa ou não usa?
1:01:09 Cirurgia de hernioplastia é considerada cirurgia limpa?
1:02:41 Como engajar o paciente sobre os cuidados da ferida operatória?
1:04:41 Como é realizado o monitoramento da qualidade da limpeza da sala cirúrgica?
1:06:13 Qual a recomendação de tricotomia para cirurgias cardíacas?
1:08:52 Uso de adornos no bloco cirúrgico?
1:11:07 Utilização de scrubs no centro cirúrgico, quais as recomendações e critérios?
1:13:53 Descolonização de pacientes e profissionais, quais as recomendações e em que momento realizar?
1:20:21 Existe alguma recomendação para utilização de clorexidina em litro?
1:22:18 Se descontinuar o prope, deve ter um calçado para uso exclusivo no centro cirúrgico?
1:23:41 Onde começa o controle glicêmico?
1:24:46 Como é realizado os isolamentos no bloco cirúrgico, qual a realidade do Hospital Mãe de Deus?
1:31:30 Existe a recomendação de tomar banho após cirurgias contaminadas?
1:33:57 Quando é realizado as limpezas terminais no bloco cirúrgico?
Conclusão:
Estas 19 medidas não são uma lista abstrata — são práticas com impacto clínico real, mensuráveis e prontas para serem
adotadas hoje. Desde a profilaxia correta de antimicrobianos até vigilância automatizada e feedback contínuo, o escopo é completo. A
vigilância só funciona se usada com inteligência, e cada etapa ignorada pode significar risco para paciente e recurso desperdiçado. A
urgência é clara: implementar e monitorar com consistência para transformar intenção em segurança total.
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