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O Papel do Stewardship no Combate à Resistência

Nesta live com a farmacêutica Andressa Barros do HC de Porto Alegre, conheceremos sua experiência com o stewardshio e o combate à resistência microbiana.

👨‍⚕️ Palestrante: Andressa Barros

🎙️ Moderação: Professor Tadeu e Enfermeira Karine

O que você vai aprender:

✅ Conceitos fundamentais do stewardship de antimicrobianos;

✅ Impacto direto das práticas de stewardship na resistência bacteriana;

✅ Implementação de programas de stewardship no hospital.

FAQ — Stewardship de antimicrobianos: do discurso à execução

1) Qual é a tese central da live/artigo?
Que stewardship é prática assistencial, não “polícia do antibiótico”: foco em usar certo, na dose certa, pelo tempo certo, com farmácia clínica + infectologia + CCIH operando juntas e guiadas por dados de cultura e consumo. → Ler o artigoAssistir à live (TV CCIH)
Referências: CCIH+ (apresentação da live). (CCIH Cursos) • CDC — princípios dos Core Elements. (CDC)

2) O que são os “Core Elements” — e por que importam?
São os blocos estruturais de um programa eficaz (liderança, responsabilidade, expertise farmacêutica, ações, monitoramento, relatórios, educação). Hospitais que os implementam melhoram desfechos e reduzem uso inadequado. → Ler o artigo
Referências: CDC — Core Elements of Hospital Antibiotic Stewardship (atual. 2024). (CDC)

3) Onde o Brasil se ancora normativamente?
A Anvisa publicou a Diretriz Nacional para Programas de Gerenciamento do Uso de Antimicrobianos (2017) e o tema integra o PNPCIRAS 2021–2025 — ou seja, stewardship é requisito institucional, não opcional. → Ler o artigo
Referências: Anvisa — Diretriz Nacional (2017). (antigo.anvisa.gov.br) • Ministério da Saúde — PNPCIRAS 2021–2025 (objetivos e metas). (Biblioteca Virtual em Saúde MS)

4) Quais intervenções realmente movem a agulha (alto impacto/baixo atrito)?
Reavaliação em 48–72 h (culturas à mão), descalonamento quando possível, IV-PO oportuno, duração definida por síndrome, e ordens padronizadas (via protocolos). São “essenciais” nas diretrizes IDSA/SHEA e nos Core Elements. → Ler o artigo
Referências: IDSA/SHEA — guia de implementação (hospital). (idsociety.org, Oxford Academic) • CDC — Core Elements (ações). (CDC)

5) Como medir sem se enganar? (métricas que importam)

  • Processo/uso: DOT/1.000 paciente-dias, % de IV-PO em 48 h, tempo até descalonamento.
  • Qualidade da prescrição: aderência a protocolos, indicação documentada.
  • Desfechos: C. difficile, eventos adversos, RAM local.
  • Alinhamento OMS: % de antimicrobianos do grupo Access (AWaRe) — alvo global ≥60%. → Ler o artigo
    Referências: CDC — métricas e relatório de stewardship nos EUA (2024). (CDC) • OMS — AWaRe e indicadores. (Organização Mundial da Saúde, PMC)

6) Qual a relação entre Stewardship e CCIH/IPC?
Simbiose total: stewardship reduz pressão seletiva, IPC corta transmissão. Programas maduros compartilham dados (consumo, resistência, IRAS) e conduzem respostas conjuntas em surtos e clusters. → Ler o artigo
Referências: CDC — Core Elements (integração institucional). (CDC) • OMS — fact sheet AMR (governança multissetorial). (Organização Mundial da Saúde)

7) “Governança” prática: quem é dono de quê?

  • Direção: garante recursos/metas.
  • Médico líder + farmacêutico(a) líder: responsáveis pelo ASP.
  • Micro: entrega antibiograma cumulativo útil.
  • CCIH/epidemiologia: conecta uso → resistência → IRAS.
    Esse arranjo é o que as diretrizes IDSA/SHEA e o CDC descrevem. → Ler o artigo
    Referências: IDSA/SHEA (estrutura de ASP). (idsociety.org) • CDC — Core Elements (accountability & pharmacy). (CDC)

8) O que não fazer (mesmo que pareça bem-intencionado)?

  • Troca programada” de antibiótico sem indicação clínica.
  • Culturas de rastreio sem sintoma (gera “CAUTI de laboratório”, overuse).
  • Duplicidade de cobertura desnecessária (ex.: dois anti-anaeróbios).
  • Duração infinita por inércia. → Ler o artigo
    Referências: IDSA/SHEA — práticas com benefício comprovado vs. ineficazes. (Oxford Academic) • CDC — Core Elements (ações prioritárias). (CDC)

9) Cenário global: por que a pressa?
A AMR já é crise de saúde pública e ganhou metas globais até 2030 (redução de mortes por “superbugs” e atualização do Plano Global). Stewardship é pilar para atingir essas metas. → Ler o artigo
Referências: OMS — Plano de Ação Global em RAM. (Organização Mundial da Saúde, emro.who.int) • Declaração política na ONU (redução de 10% das mortes por AMR até 2030). (The Guardian)

10) “Core Priorities”: o que o CDC está cobrando agora (na prática)?
O CDC consolidou seis prioridades de implementação (subconjunto dos Core Elements). Em 2023, 13% dos hospitais cumpriam as seis e 29% cumpriam cinco, mostrando espaço de melhoria — inclusive para hospitais já com ASP formal. → Ler o artigo
Referências: CDC — Antibiotic Use & Stewardship in the US, 2024 (relatório). (CDC)

11) No Brasil, como tirar do papel em 30 dias? (sem perfume, só entrega)

  • Sem. 1: formalize dupla liderança (médico + farmacêutico) e publique política de duração por síndrome (1 página).
  • Sem. 2: ative reavaliação 48–72 h com checklist (indicação, culturas, IV-PO, descalonamento).
  • Sem. 3: dashboard DOT/1.000 PD + % Access (AWaRe) + C. difficile; feedback por unidade.
  • Sem. 4: revisões rápidas de protocolo onde houver desvio/baixa adesão. → Ler o artigo
    Referências: Anvisa — Diretriz Nacional (estrutura mínima). (antigo.anvisa.gov.br) • OMS — AWaRe (indicadores e alvo ≥60% Access). (Organização Mundial da Saúde, PMC)

12) Materiais para capacitar a equipe (gratuitos e úteis)

  • Live do CCIH+ (conceitos e casos práticos com Andressa Barros).
  • CDC Core Elements (páginas com exemplos por cenário).
  • IDSA/SHEA (implementação no hospital).
    Ler o artigoAssistir à live
    Referências: CCIH+ (live). (CCIH Cursos, YouTube) • CDC — hub de Core Elements. (CDC) • IDSA/SHEA — guia. (idsociety.org)

Minutagem:

06:00 como diferenciar na prática clínica um uso racional de antimicrobianos de um uso excessivamente cauteloso, que pode retardar um tratamento? qual o impacto disto?

10:55 O termo “stewardship” muitas vezes é associado apenas a médicos infectologistas. Como ampliar esse conceito para uma atuação mais multiprofissional?

17:25 Quais são os principais pilares que sustentam um bom programa de stewardship e qual a importância de cada um?

21:00 Existem evidências robustas de que programas de stewardship reduzem resistência bacteriana? Pode citar algum exemplo concreto ou estudo de caso?

26:50 como monitorar o uso de antibióticos?

31:30 Como envolver e conseguir a aceitação dos médicos?

36:30 a estratégia de stewardship pode ser ampliada para todos medicamentos com atuação do farmacêutico clínico?

42:00 uso do DDD e de outras fórmulas para controle do consumo de antibióticos

43:40 é possivel impalntar stewardship de antibióticos no sistema ambulatorial e em pronto atendimento?

50:30 foi medido o impacto no consumo de antibióticos da retenção da receita com antibióticos pelas farmácias e drogarias?

54:30 como é o dia a dia do farmacêutico que atua no stewardship de antibióticos?

58:30 como lidar coma dificuldades de acesso vascular e polifarmácia em UTI neonatal?

1:01:40 stewardship de antimicrobianos em pacientes oncológicos

1:05:00 como medir a eficácia de medicamentos genéricos e similares?

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