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O Impacto da Desospitalização no Controle de Infecção

Nesta live debatemos o impacto da desospitalização no controle de infecção com Juliana Dias. A minutage, ajuda você ir direto na sua dúvida.

👩‍⚕️ Palestrante: Enfermeira Juliana Dias

🎙️ Moderação: Professor Tadeu e Enfermeira Karine

O que você vai aprender:

✅ Desafios da alta hospitalar precoce na prevenção de infecções;

✅ Estratégias de transição segura do cuidado hospitalar para o domiciliar;

✅ Papel da equipe de PCIH na nova realidade da assistência.

FAQ — Desospitalização: impacto real no controle de infecção (sem autoengano)

1) Qual é a tese central do artigo?
Desospitalizar com critério e transição segura reduz exposição a IRAS e melhora experiência do paciente — se o domicílio vira “ambiente assistencial” com IPC de verdade (procedimentos, insumos, métricas), não só boa vontade. → Ler o artigo
Referências: Post CCIH+ (23/mai/2025). (CCIH Cursos)

2) “Desospitalizar reduz IRAS” — isso é só ilusão?
Não. A própria política federal de Atenção Domiciliar no SUS indica que a AD evita internações desnecessárias e diminui o risco de infecções, além de liberar leitos. Mecanismo simples: menos tempo em ambiente de alto risco, menos dispositivos invasivos “de rotina”. → Ler o artigo
Referências: Ministério da Saúde — Atenção Domiciliar/Melhor em Casa (página oficial e Portaria 825/2016). (Serviços e Informações do Brasil, Biblioteca Virtual em Saúde MS)

3) Hospital-at-Home (HaH) tem dados de resultado?
Sim. Revisões e guias recentes mostram melhor satisfação, menos readmissões/idas para cuidados de longa permanência e, em programas robustos, IRAS muito baixas (há relatórios com <1%). Tradução: modelo promete, mas exige governança. → Ler o artigo
Referências: Nature Digital Medicine — panorama HaH (2024). (Nature) • Compilado técnico HaH (dados operacionais, <1% IRAS em 2022). (Hospital at Home) • Cochrane HaH (admission avoidance, 2024). (cochranelibrary.com)

4) E OPAT (antibiótico venoso fora do hospital) — segurança e controle de infecção?
Meta-análises/revisões recentes apontam não inferioridade clínica em relação ao hospital, com readmissões 16–27% dependendo do cenário; chave é seleção de paciente, monitoramento e linha vascular bem gerida. → Ler o artigo
Referências: Meta-análises/estudos 2024–2025 (OPAT segurança e readmissão). (ScienceDirect, ContagionLive, Wiley Online Library)

5) “Levar o paciente pra casa” troca IRAS por risco domiciliar? O que muda na IPC?
Muda o cenário, não o padrão: aplicar Core Practices do CDC e a agenda de IPC da OMS ao domicílio (higiene das mãos, precauções, limpeza de superfícies, descarte correto, manejo de dispositivos). No Brasil, os Cadernos de AD pedem até Comissão de Controle de Infecção Domiciliar (CCID) e protocolo de biossegurança. → Ler o artigo
Referências: CDC — Core IPC Practices (2024). (CDC) • OMS — IPC na atenção primária. (Organização Mundial da Saúde) • MS — Caderno de Atenção Domiciliar (biossegurança/CCID). (Biblioteca Virtual em Saúde MS)

6) Quais “linhas de cuidado” mais se beneficiam da desospitalização sob a ótica de IRAS?

  • Condições clínicas estabilizadas com plano claro e baixo uso de dispositivos.
  • Infecções com OPAT viável (equipes treinadas, curativo/linha seguros).
  • Reabilitação com risco alto de delirium/queda em enfermaria — HaH costuma reduzir delirium e eventos indesejáveis. → Ler o artigo
    Referências: HaH — síntese de benefícios (readmissão, satisfação, delirium). (Nature, Hospital at Home) • Revisões OPAT (modelo e seleção). (Oxford Academic)

7) O que NÃO funciona? (armadilhas que fazem a taxa subir de novo)
Desospitalizar sem protocolo de IPC domiciliar; linha vascular sem checklist e sem telemonitoramento; alta sem plano (medicação, curativo, sinais de alerta). “Alta precoce sem rede” é trocar um problema por dois. → Ler o artigo
Referências: OMS/WHO — Estratégia de IPC e recursos de implementação. (Organização Mundial da Saúde) • CDC — biblioteca de diretrizes IPC (continuum do cuidado). (CDC)

8) Brasil: quais bases normativas dão sustentação?

9) “Zero IRAS” no domicílio é realista?
Meta aspiracional, não dogma. A filosofia “zero” puxa melhoria, mas exige métricas e feedback rápido; ambientes como UTIs seguem com prevalências altas de IRAS — desospitalizar reduz exposição, não elimina risco. → Ler o artigo
Referências: Revisões de prevalência/impacto de IRAS (2023–2025) e discussão sobre “zero HAI”. (PLOS, ScienceDirect, PMC)

10) Quais KPIs mostram que a desospitalização melhorou IPC (e não só custo)?

  • IRAS por 1.000 paciente-dias (hospital) vs complicações relacionadas a dispositivos no domicílio (PICC, CVD).
  • Readmissão 30 dias e retorno ao PS.
  • Aderência a checklists domiciliares (curativo, HM, descarte).
  • Uso de antimicrobianos (DOT/1.000 PD) e % Access (AWaRe) em OPAT. → Ler o artigo
    Referências: CDC — métricas de HAI (SIR, benchmarking). (HHS.gov, arpsp.cdc.gov) • OPAT — resultados/segurança. (ScienceDirect)

11) O que precisa estar num POP de transição segura para AD/HaH (versão 1 página)?
Critérios de elegibilidade, plano de IPC domiciliar (HM, precauções, limpeza), gestão de dispositivos (PICC, sonda), educação do cuidador (sinais de alerta), revisão em 48–72 h e telemonitoramento. Isso não é luxo, é padrão. → Ler o artigo
Referências: CDC — Core Practices; OMS — IPC em atenção primária; Cadernos de AD (biossegurança/CCID). (CDC, Organização Mundial da Saúde, Biblioteca Virtual em Saúde MS)

12) Roteiro de 30 dias (sem perfume, só entrega)
Sem. 1: publicar POP Alta para AD/HaH + IPC domiciliar (1 pág) e treinar equipe/cuidadores.
Sem. 2: checklist de dispositivo (PICC/sonda) + telecheck 48–72 h.
Sem. 3: painel mínimo (IRAS, readmissão, DOT/1.000 PD, aderência IPC) com devolutiva por unidade.
Sem. 4: revisão de casos com desvio (complicação de linha/auto-remoção/retorno PS) e correções rápidas. → Ler o artigo
Referências: Post CCIH+; MS — AD/Melhor em Casa; CDC/OMS (implementação). (CCIH Cursos, Serviços e Informações do Brasil, CDC, Organização Mundial da Saúde)

 

Minutagem:

9:30 Início da apresentação: Impacto da desospitalização no Controle de IRAS

10:40 Conceito de desospitalização

11:28 Objeto da desospitalização

12:41 Linha do tempo da construção da desospitalização no hospital apresentado

13:59 Desafios da desospitalização

15:48 Quem são os pacientes que integram o projeto da desospitalização

17:48 Legislações que apoiam a desospitalização

20:19 Diferenças dos vários programas do Ministério da Saúde sobre atenção domiciliar

24:45 Apresentação do case realizado em um hospital de pequeno porte no projeto desospitalização

33:54 Como foi a operacionalização do projeto desospitalização no hospital?

35:19 Como avaliar as residências para a desospitalização segura

42:47 É realizada desospitalização em paciente com germes multirresistente?

44:50 Desospitalização x Home care

46:47 Como é realizado a continuidade do cuidado entre hospital e transferência para residência

48:30 Importância da equipe multidisciplinar na desospitalização?

51:43 Capacitação dos acompanhantes e familiares para dispositivos invasivos e outros cuidados

56:17 Como monitorar indicadores na atenção domiciliar

58:57 Como era realizada a desospitalização de pacientes que necessitavam de dialise peritoneal

1:04:00 Considerações finais

 

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