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O Futuro do Controle de Infecção

Vamos falar sobre o futuro do controle de infecção?

Discutimos vários temas importantes: o aquecimento global, que causa eventos climáticos extremos e a propagação de doenças; a destruição de ecossistemas; e o impacto da globalização, que podem trazer novas epidemias ou pandemias. Aprendemos o suficiente com a Covid-19? O que fizemos certo e errado? Estamos preparados para a próxima doença emergente?

Temos mais conhecimento sobre a resistência microbiana do que sobre a resistência humana às mudanças. Por que temos dificuldade em mudar nosso foco de atuação? Observamos que os microrganismos são extremamente adaptáveis, enquanto os humanos são menos flexíveis. Como podemos promover mudanças em nossas atitudes e nas de nossos colegas, essenciais para controlarmos esses problemas?

A inteligência artificial pode ser uma ferramenta valiosa para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças. No entanto, também pode influenciar nossas mentes e ações de maneira negativa, similar ao que é descrito no livro “1984” de George Orwell. A forma como utilizamos essa tecnologia dependerá da nossa ética, consciência e responsabilidade.

Esses temas foram abordados no evento “InfectoTech 4.0 – O Futuro do Controle de Infecção em Tempos Pós-Pandemia”. Aqui você pode assistir à gravação completa desse debate, que traz reflexões e sugestões para nossa melhoria ética e consciente, alinhada à missão do Instituto CCIH+.

FAQ — O Futuro do Controle de Infecção (sem autoengano)

1) Qual a tese central do post/aula?
Que o futuro do PCI será decidido por três vetores: (1) megatendências globais (clima, degradação ambiental, globalização), (2) comportamento humano (capacidade real de mudar práticas) e (3) tecnologias emergentes (IA, dados em tempo real). O InfectoTech 4.0 reúne essas lentes e provoca: “aprendemos de fato com a COVID-19?”. → Ler o artigoAssistir à live
Referências: CCIH+ (post, 01.jun.2025). (CCIH Cursos)

2) Por que clima, ecossistemas e globalização mudam o jogo do PCI?
Porque ampliam riscos de surgimento/expansão de vetores e patógenos (ex.: dengue e malária em novas áreas) e demandam vigilância integrada (One Health). Planejar PCI sem clima no radar é ingenuidade. → Ler o artigo
Referências: WHO — Climate change and health; PAHO/WHO (Américas); WHO/Quadripartite — One Health Joint Plan of Action (2022–2026). (Organização Mundial da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde)

3) “Aprendemos com a COVID-19?” — o que fica para os próximos 5 anos
Vigilância ágil, transparência de dados e núcleo de IPC forte viraram premissas, não diferenciais. O básico virou estratégico: Core Practices aplicáveis a todos os cenários e programas institucionais de IPC maduros. → Ler o artigoPalestra 08:20
Referências: CDC — Core IPC Practices (2024); WHO — Global Strategy on IPC (2023). (CDC, Organização Mundial da Saúde)

4) O “microrganismo invisível” é o comportamento humano — e agora?
Saber não basta: sem desenho de ambiente/rotinas que facilitem o acerto (HM, precauções, limpeza), caímos na “lacuna de execução”. Feedback rápido, copropriedade das unidades e métricas de processo são o antídoto. → Ler o artigoPalestra 1:20:55
Referências: WHO — agenda de pesquisa 2023–2030 para Higiene das Mãos (ênfase em mudança de comportamento); WHO — Global IPC Strategy. (pmc.ncbi.nlm.nih.gov, Organização Mundial da Saúde)

5) IA no PCI: hype ou ferramenta?
Ferramenta — se com ética e governança. Aplicações promissoras: vigilância em tempo real, apoio à decisão e educação. Mas exige uso responsável (privacidade, vieses, transparência). Diretrizes OMS 2024/2025 para LMMs dão o mapa. → Ler o artigoPalestra 2:25:06
Referências: WHO — AI Ethics & Governance para LMMs (2024/2025); WHO — guia de ética em IA para saúde (2021). (Organização Mundial da Saúde)

6) Vigilância “do futuro”: o que dá para usar já?
Duas camadas ganham tração: (a) vigilância de águas residuais (tendências de SARS-CoV-2, influenza, RSV, mpox) e (b) genômica (WGS) para rastrear surtos e cadeias de transmissão. Integre isso ao PCI e à epidemiologia hospitalar. → Ler o artigo
Referências: CDC — NWSS (wastewater) e materiais 2024–2025; revisões sobre genomic surveillance em saúde. (CDC, pmc.ncbi.nlm.nih.gov)

7) E a RAM (resistência aos antimicrobianos) nesse cenário?
RAM cresce com uso inadequado de antibióticos e pressões ambientais. Resposta exige stewardship + One Health + dados de vigilância. ECDC/EFSA e WHO reforçam prioridade máxima. → Ler o artigo
Referências: ECDC — protocolos/vigilância AMR (2024); EFSA/ECDC 2025; WHO/One Health (plano 2022–26). (ecdc.europa.eu, efsa.onlinelibrary.wiley.com, Organização Mundial da Saúde)

8) O que não muda mesmo com toda tecnologia? (piso inegociável)
Higiene das mãos, precauções baseadas na transmissão, limpeza ambiental eficaz, esterilização/reprocessamento adequados e cultura justa. Este núcleo é não-negociável — tecnologia complementa, não substitui. → Ler o artigo
Referências: CDC — biblioteca de diretrizes & Core Practices (2024–2025); WHO — Global IPC Strategy. (CDC, Organização Mundial da Saúde)

9) Brasil: quais marcos regulatórios alinhar já em 2025?
Caderno 4/Anvisa, PNPCIRAS 2021–2025 e as Notas Técnicas 2025 (vigilância de IRAS/RAM/consumo). Use-os para dar lastro institucional ao plano de futuro e para reportar indicadores nacionais. → Ler o artigo
Referências: Anvisa — Caderno 4; PNPCIRAS 2021–2025; NT 01/2025 (vigilância/indicadores); NT 03/2025 (critérios diagnósticos). (Serviços e Informações do Brasil)

10) O que implantar nos próximos 90 dias? (sem perfume, só entrega)

  • Sem. 1–2: publicar Roteiro de IPC (1 pág) alinhado ao Caderno 4 + ativar painel básico (HM, bundles, uso de dispositivos).
  • Sem. 3–4: piloto de auditoria leve (10 casos/unidade) com feedback semanal.
  • Sem. 5–8: planejar integração de dados (ex.: sinal de wastewater/WGS regional, quando disponível) ao comitê de risco; definir projeto de IA pequeno e seguro (ex.: triagem de não-conformidades).
    Ler o artigo
    Referências: CDC — Core Practices; CDC/NWSS (o que medir/como usar sinais); WHO — Global IPC Strategy. (CDC, Organização Mundial da Saúde)

11) Quais KPIs provam valor (e desmascaram autoengano)?
Processo: aderência a HM e bundles, tempo até precauções, limpeza de alto-toque. Desfecho: SIR e taxas por 1.000 device-days; tempo até retirada (sonda/cateter). Sistema: % feedback em 7 dias e ciclos de melhoria fechados por unidade. → Ler o artigo
Referências: CDC — relatórios/progressos de HAI (2023/2024); Anvisa — NT 01/2025 (notificação/indicadores). (CDC, Serviços e Informações do Brasil)

12) Onde assistir às falas completas (e usar em capacitações)?

  • Epidemiologia pós-COVID (08:20) — Dr. Claudio Maierovitch.
  • Comportamento humano (1:20:55) — Dr. Marcius Prestes.
  • Tecnologias & competências (2:25:06) — Dr. Rodrigo Lins.
    Ler o artigoLive completa (YouTube)
    Referências: CCIH+ (índice com timestamps). (CCIH Cursos)

Palestras:

08:20: Epidemiologia Pós-COVID-19 – Lições Aprendidas e Desafios para os Próximos 5 Anos

Palestrante: Dr. Claudio Maierovitch

O que você vai aprender nesta palestra:

✅ O legado epidemiológico da pandemia: novas abordagens na vigilância global;

✅ Riscos emergentes pós-pandemia: como se preparar para novas ameaças;

✅ Evolução do comportamento humano e das políticas públicas após a COVID-19;

✅ Desafios e oportunidades para os próximos cinco anos na área da saúde.

🎯 Uma palestra essencial para quem quer antecipar o futuro da vigilância epidemiológica!

 

1:20:55: Comportamento Humano: O “Microrganismo Invisível” que a CCIH Ainda Não Aprendeu a Controlar 

Palestrante: Dr. Marcius Prestes

O que você vai aprender nesta palestra:

✅ O paradoxo da CCIH moderna: por que saber não é o suficiente;

✅ Comportamento humano como vetor de infecção institucional;

✅ Psicologia do comportamento em ambientes de saúde;

✅ Por que apenas protocolos não resolvem o problema;

✅ O papel da CCIH como núcleo de transformação cultural;

✅ Estratégias que realmente funcionam para mudar comportamentos.

🎯 Um convite à reflexão para quem quer transformar a prevenção de infecções de verdade!

 

2:25:06: O Controle de Infecção do Futuro – O que Podemos Esperar?

Palestrante: Dr. Rodrigo Lins

O que você vai aprender nesta palestra:

✅ Como a tecnologia (IoT, Big Data, automação e robótica) transformará o controle de infecção;

✅ O futuro da vigilância epidemiológica baseada em dados em tempo real;

✅ As novas competências e formações necessárias para profissionais da área;

✅ O impacto das mudanças ecológicas e demográficas nas doenças transmissíveis;

✅ Desafios e oportunidades para a infectologia no cenário global.

🎯 Um olhar estratégico e tecnológico sobre o futuro da segurança em saúde! Instituto CCIH+ Parceria permanente entre você e os melhores professores na sua área de atuação 

 

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