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PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE:

MBA EM CCIH, CME, SEGURANÇA DO PACIENTE, FARMÁCIA CLÍNICA E HOSPITALAR, FARMÁCIA ONCOLÓGICA

CCIH-LOGO-NOVA

Jornada imersiva em Segurança do Paciente: Cuidados Seguros para cada recém- nascido e cada criança

Assita até o dia 10/10/25 para ter direito ao certificado de participação. O link e a senha são mostrados durante a gravação.

Reduzir danos evitáveis em recém-nascidos e crianças não é apenas uma meta de sustentabilidade global, mas um imperativo ético e um pilar para a reputação e eficiência hospitalar. Diante da vulnerabilidade fisiológica e da complexidade dos cuidados pediátricos, os riscos se multiplicam, desde a administração de medicamentos até a prevenção de infecções. A questão para gestores e líderes de CCIH não é se um evento adverso pode ocorrer, mas onde estão as fragilidades ocultas em seus processos que o permitirão. Alinhado ao tema do Dia Mundial da Segurança do Paciente de 2025, “Cuidados seguros para cada recém-nascido e cada criança”, este guia definitivo oferece um mergulho profundo em 60 questões críticas, dissecando desde a criação de uma cultura de segurança justa até a implementação de bundles e protocolos que salvam vidas. Prepare-se para fortalecer sua gestão de risco com estratégias baseadas em evidências. O destaque vai par a gravação da Jornda Imersiva sobre o tema que você poderá acessar e ver quão profundamente foram debatidos os temas.

Cuidados seguros para cada recém-nascido e cada criança é o tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Dia Mundial da Segurança do Paciente de 2025, celebrado anualmente em 17 de setembro. A proposta está alinhada à meta 3.2 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que visa “acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças menores de cinco anos”.

Sob o slogan “Segurança do paciente desde o início”, a campanha reconhece a vulnerabilidade particular dessa faixa etária aos riscos decorrentes de cuidados inseguros em diferentes contextos da assistência à saúde. Segundo a OMS, esses riscos se estendem desde o momento do parto até os primeiros anos de vida e incluem aspectos como: Assistência durante o parto e no pós-parto imediato; Segurança da medicação e da imunização; Diagnóstico seguro; Prevenção de infecções; Reconhecimento precoce de sinais de deterioração clínica.

A iniciativa visa não apenas a conscientização global, mas também a mobilização de estratégias práticas para mitigação de riscos e redução de danos evitáveis em serviços de neonatologia e pediatria, destacando a importância de uma abordagem específica e adaptada às necessidades de recém-nascidos e crianças.

A segurança do paciente, especialmente em ambientes pediátricos e neonatais, exige conhecimento atualizado, prática baseada em evidências e engajamento das equipes multiprofissionais. A Jornada Imersiva não apenas reforça esses pilares, mas também convida profissionais de saúde a serem protagonistas na transformação da assistência hospitalar, assegurando que cada recém-nascido e cada criança recebam cuidados realmente seguros.

A jornada para a segurança absoluta em pediatria e neonatologia é contínua e multifacetada. Como detalhado, a excelência no cuidado não reside apenas na execução de protocolos técnicos, mas na construção de um ecossistema resiliente. Isso exige uma liderança visivelmente comprometida, que promova uma Cultura de Segurança onde a notificação de erros seja uma ferramenta de aprendizado, não de punição. Exige equipes multidisciplinares que se comunicam de forma estruturada, farmacêuticos clínicos integrados à beira-leito, CCIH e NSP atuantes, equipe assistencial motivada e o engajamento ativo dos pais como parceiros na vigilância. Em última análise, proteger nossos pacientes mais jovens é uma responsabilidade compartilhada que transcende departamentos. A implementação consciente das estratégias aqui abordadas — desde o stewardship de antimicrobianos à prevenção de quedas e lesões — não só mitiga os riscos de danos evitáveis, mas solidifica a instituição como um centro de excelência e confiança para as famílias que dela dependem. A segurança não é um custo; é o principal investimento na vida. Leias a perguntas e respostas e assista a live e se o fizer até o dia 10?10 poderá ganhar um certificado de participação seguindo as regras divulgadas no programa.

FAQ: Segurança do Paciente em Pediatria e Neonatologia

Fundamentos da Segurança do Paciente

1. O que é Segurança do Paciente?

É a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. Envolve a prevenção de erros e eventos adversos que podem ocorrer durante a prestação de cuidados.

2. Por que a segurança do paciente em pediatria e neonatologia exige uma atenção especial?

Crianças e recém-nascidos são mais vulneráveis a erros devido às suas características fisiológicas (peso, superfície corporal, metabolismo), à necessidade de cálculos de doses complexos, à dificuldade de comunicação e à sua dependência total dos cuidadores.

3. Quais são as Metas Internacionais de Segurança do Paciente aplicadas à pediatria?

As metas são as mesmas, mas com adaptações: 1. Identificar os pacientes corretamente; 2. Melhorar a comunicação efetiva; 3. Melhorar a segurança de medicamentos de alta vigilância; 4. Assegurar cirurgias seguras; 5. Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde; 6. Reduzir o risco de danos ao paciente decorrentes de quedas.

4. O que são “eventos adversos” (EA) e como se classificam?

Um evento adverso é um incidente que resulta em dano ao paciente. Podem ser classificados quanto à gravidade (leve, moderado, grave) e se eram ou não preveníveis. A maioria dos EAs em pediatria é considerada prevenível.

5. Qual o papel da equipe multidisciplinar na segurança do paciente pediátrico?

É fundamental. A colaboração entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos e outros profissionais permite a checagem cruzada de informações (ex: prescrição e dispensação de medicamentos), a identificação de riscos de diferentes perspectivas e a criação de barreiras de segurança mais robustas.

Cultura de Segurança e Fatores Humanos

6. O que é “Cultura de Segurança”?

É o conjunto de valores, atitudes, competências e padrões de comportamento de indivíduos e de uma organização que determinam o compromisso com a gestão da saúde e da segurança. Uma cultura positiva é aquela onde os erros são vistos como oportunidades de aprendizado, e não de punição.

7. Como os gestores hospitalares podem promover uma Cultura de Segurança?

Através do comprometimento visível da liderança, alocando recursos para a segurança, promovendo a comunicação aberta, estabelecendo uma política de “cultura justa” (não punitiva para erros não intencionais) e celebrando os sucessos em segurança.

8. O que é “Cultura Justa”?

É um modelo que diferencia o erro humano (deslize, lapso), o comportamento de risco (atalho) e o comportamento imprudente (violação consciente das regras). A cultura justa não busca culpados, mas sim falhas no sistema, tratando cada tipo de comportamento de forma adequada, sem punir o erro humano involuntário.

9. Qual o impacto da “segundo vítima” em eventos adversos?

A “segunda vítima” é o profissional de saúde que se sente traumatizado pelo erro ou evento adverso. O impacto pode incluir estresse, ansiedade e depressão, afetando sua performance e bem-estar. Instituições com cultura de segurança madura oferecem suporte a esses profissionais.

10. Como o cansaço e o burnout da equipe afetam a segurança do paciente?

O esgotamento profissional aumenta significativamente a probabilidade de erros, por diminuir a atenção, a capacidade de tomada de decisão e a comunicação. A gestão da carga de trabalho e o bem-estar da equipe são estratégias de segurança do paciente.

Prevenção de Infecções (IRAS) em Pediatria e Neonatologia

11. Qual a importância da higienização das mãos na prevenção de IRAS em UTIs neonatais?

É a medida mais importante, simples e barata. Recém-nascidos, especialmente prematuros, têm um sistema imunológico imaturo, sendo extremamente suscetíveis a infecções. A adesão rigorosa à higiene das mãos por toda a equipe e visitantes é crucial.

12. O que são “bundles” de prevenção de infecção e como aplicá-los em pediatria?

Bundles são pacotes de 3 a 5 práticas baseadas em evidências que, quando realizadas em conjunto, melhoram significativamente os resultados. Exemplos incluem o bundle de prevenção de Infecção Primária da Corrente Sanguínea (IPCSL), adaptado para pacientes pediátricos (ex: escolha de cateteres, cuidados com o sítio de inserção).

13. Quais os principais desafios na prevenção de Infecção do Trato Urinário (ITU) associada a cateter em crianças?

Os desafios incluem a dificuldade na coleta de urocultura estéril, o uso frequente e por vezes desnecessário de cateteres vesicais e a manutenção da higiene perineal em crianças com fraldas. A reavaliação diária da necessidade do cateter é uma prática essencial.

14. Como prevenir a Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV) em neonatos?

As estratégias incluem a elevação da cabeceira do leito (quando clinicamente possível), higiene oral com soluções adequadas (ex: clorexidina, dependendo do protocolo), aspiração de secreções subglóticas e a tentativa diária de “desmame” da ventilação mecânica para reduzir o tempo de exposição.

15. Qual o papel da CCIH na orientação sobre o uso de antimicrobianos em pediatria?

A CCIH, em conjunto com o serviço de farmácia clínica, deve promover o uso racional de antimicrobianos (Antimicrobial Stewardship), auxiliando na escolha do fármaco, ajuste de dose com base em idade, peso e função renal/hepática, e definição do tempo de tratamento, para evitar resistência bacteriana.

Segurança na Terapia Medicamentosa

16. Por que os erros de medicação são mais frequentes e graves em pediatria?

Devido à necessidade de cálculos de dose individualizados (baseados em peso ou superfície corporal), uso de diluições, apresentações farmacêuticas inadequadas para crianças (necessidade de partir comprimidos) e a maior vulnerabilidade a sobredoses.

17. O que são medicamentos de “alta vigilância” (MAV) em pediatria?

São medicamentos que possuem um risco aumentado de causar danos significativos aos pacientes quando usados de forma incorreta. Em pediatria, exemplos comuns incluem eletrólitos concentrados (cloreto de potássio), opióides, insulina, heparina e quimioterápicos.

18. Qual a importância da dupla checagem na administração de medicamentos em pediatria?

A dupla checagem (por dois profissionais, geralmente enfermeiros) é uma barreira de segurança crucial, especialmente para medicamentos de alta vigilância e para cálculos de doses complexos. Reduz a chance de que um erro individual chegue ao paciente.

19. Como a prescrição eletrônica pode aumentar a segurança medicamentosa em pediatria?

Sistemas de prescrição eletrônica com suporte à decisão clínica podem eliminar erros de caligrafia, alertar sobre alergias, interações medicamentosas e doses fora da faixa pediátrica recomendada, além de padronizar diluições.

20. Qual o papel do farmacêutico clínico na UTI Neonatal e Pediátrica?

O farmacêutico atua na validação das prescrições, no auxílio aos cálculos de doses, na recomendação de diluições e compatibilidades para administração intravenosa, na farmacovigilância e na educação da equipe, sendo uma peça-chave para a prevenção de erros.

21. O que significa ” reconciliação medicamentosa” e por que é importante na admissão e alta pediátrica?

É o processo de comparar a lista de medicamentos que o paciente usava em casa com a que foi prescrita no hospital (e vice-versa na alta). Previne omissões, duplicidades e interações, garantindo a continuidade do cuidado.

22. Como evitar erros com medicamentos LASA (Look-Alike, Sound-Alike) em pediatria?

Estratégias incluem o armazenamento em locais separados, o uso de etiquetas de alerta, a prescrição com nome completo (sem abreviações) e a confirmação da indicação do medicamento antes da administração.

Protocolos, Ferramentas e Práticas Seguras

23. Como garantir a correta identificação do paciente em neonatos e crianças que ainda não falam?

Utilizando pelo menos dois identificadores (nome completo e data de nascimento) em pulseiras bem fixadas. A confirmação deve ser ativa, perguntando aos pais/responsáveis antes de qualquer procedimento ou administração de medicamento, além de checar a pulseira.

24. Como adaptar o checklist de cirurgia segura para procedimentos pediátricos?

A adaptação deve incluir itens específicos como: verificação do cálculo de dose de medicamentos para o peso da criança, disponibilidade de materiais e equipamentos de tamanho adequado (lâminas de laringoscópio, cânulas), e planejamento da hidratação e controle da temperatura.

25. Qual a importância do “huddle” ou briefing diário da equipe em unidades pediátricas?

O huddle é uma reunião curta e objetiva para discutir o plano de cuidados, identificar pacientes de maior risco no dia, antecipar problemas e garantir que toda a equipe esteja alinhada. É uma ferramenta poderosa para melhorar a comunicação e a segurança.

26. Como prevenir quedas em pacientes pediátricos hospitalizados?

Através da avaliação de risco de queda na admissão, uso de grades nos berços e camas sempre elevadas, sinalização de risco no leito, educação dos pais/acompanhantes e manutenção de um ambiente seguro (livre de obstáculos, boa iluminação).

27. O que é a técnica de comunicação “SBAR” e como usá-la em passagens de plantão?

SBAR (Situação, Breve histórico, Avaliação, Recomendação) é uma ferramenta de comunicação estruturada que garante a transmissão de informações críticas de forma clara e concisa, reduzindo erros durante a transferência do cuidado entre equipes ou turnos.

28. Como prevenir Lesões por Pressão (LPP) em neonatos e crianças?

A pele pediátrica é mais frágil. A prevenção envolve a avaliação de risco com escalas adaptadas (ex: Braden Q), mudança de decúbito frequente, uso de superfícies de suporte adequadas, proteção de proeminências ósseas e cuidados com a fixação de dispositivos (sondas, cateteres).

29. Qual a melhor prática para a coleta de exames laboratoriais em pediatria para evitar erros?

Garantir a identificação positiva do paciente antes da coleta, usar tubos corretos para cada exame, identificar os tubos na beira do leito (nunca antes), e garantir o volume de amostra adequado, que é um desafio em neonatos.

30. Por que a simulação realística é uma ferramenta importante para treinar equipes pediátricas?

A simulação permite que a equipe treine para eventos raros e de alto risco (ex: parada cardiorrespiratória neonatal, anafilaxia) em um ambiente seguro, sem risco para o paciente. Ajuda a melhorar habilidades técnicas, comunicação e trabalho em equipe.

Gestão, Liderança e Notificação de Eventos

31. Qual o papel do gestor hospitalar na implementação de um programa de segurança do paciente?

O gestor é o principal promotor da cultura de segurança. Seu papel inclui garantir recursos (humanos, tecnológicos, financeiros), definir metas claras, apoiar o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e responsabilizar as lideranças pela implementação das práticas seguras.

32. O que é e para que serve o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP)?

O NSP é a instância responsável por promover e apoiar a implementação das ações de segurança do paciente no serviço de saúde. É obrigatório por lei no Brasil (RDC nº 36/2013). Suas atividades incluem a elaboração do Plano de Segurança do Paciente (PSP), monitoramento de indicadores e análise de eventos adversos.

33. Por que a notificação de eventos adversos é importante, mesmo os que não causaram dano (“near miss”)?

A notificação é a principal fonte de aprendizado. Os “near misses” (quase erros) são alertas gratuitos que mostram as fragilidades do sistema antes que um paciente seja atingido. Analisá-los permite implementar barreiras de forma proativa.

34. Como realizar uma Análise de Causa Raiz (ACR) após um evento adverso grave?

A ACR é um processo estruturado para identificar as causas fundamentais (falhas de sistema) que levaram ao evento, e não apenas os erros individuais. Envolve a coleta de informações, a criação de uma linha do tempo, a identificação de fatores contribuintes e a elaboração de um plano de ação robusto.

35. O que são indicadores de segurança do paciente e quais monitorar em pediatria?

São métricas usadas para avaliar a qualidade e a segurança do cuidado. Em pediatria, exemplos incluem: taxa de infecção de corrente sanguínea associada a cateter central, taxa de erros de medicação (por 1.000 pacientes-dia), taxa de extubação não planejada e taxa de lesão por pressão ou adesivos.

36. Qual a diferença entre auditoria e acreditação hospitalar no contexto da segurança?

A auditoria é um processo de verificação interna ou externa para checar a conformidade com padrões e protocolos. A acreditação é um processo voluntário de avaliação externa por uma organização (ex: ONA, Joint Commission) que certifica que o hospital atende a rigorosos padrões de qualidade e segurança.

Engajamento do Paciente e Família

37. Como os pais e familiares podem ser parceiros na segurança do paciente pediátrico?

Eles devem ser encorajados a participar ativamente do cuidado: perguntar sobre os medicamentos, questionar se o profissional higienizou as mãos, informar sobre alergias e histórico da criança, e alertar a equipe sobre qualquer mudança no estado clínico do paciente.

38. Que tipo de informação deve ser fornecida aos pais na alta hospitalar para garantir a segurança em casa?

Informações claras e por escrito sobre: medicamentos (nome, dose, horário, via, propósito), sinais de alerta que exigem retorno ao médico, cuidados com curativos ou dispositivos, e agendamento de consultas de acompanhamento. A técnica “teach-back” (pedir para os pais explicarem com suas palavras) é útil para checar o entendimento.

39. Como a comunicação entre a equipe de saúde e a família impacta a segurança?

Uma comunicação clara, empática e transparente constrói confiança, melhora a adesão ao tratamento e aumenta a probabilidade de que a família reporte informações cruciais para a segurança. Falhas na comunicação são uma causa raiz comum de eventos adversos.

40. O que é o “consentimento informado” em pediatria e qual sua relação com a segurança?

É o processo no qual o médico explica um procedimento ou tratamento, seus riscos, benefícios e alternativas, para que os pais/responsáveis possam tomar uma decisão informada. É um direito legal e ético, fundamental para o respeito à autonomia e para a segurança, garantindo que as decisões estejam alinhadas com os valores da família.

Tópicos Adicionais e Aprofundados

41. Qual o risco do uso de Cloreto de Potássio (KCl) concentrado em unidades pediátricas?

O KCl é um medicamento de alta vigilância. Sua administração intravenosa sem a diluição correta é letal. Por isso, a recomendação é que as ampolas de KCl concentrado não fiquem disponíveis nos estoques das unidades de internação, sendo a diluição preparada exclusivamente na farmácia.

42. Como o sistema de código de barras pode prevenir erros de medicação beira-leito?

A tecnologia de código de barras (BCMA – Bar Code Medication Administration) permite que o profissional de enfermagem escaneie o código de barras da sua própria identificação, do paciente (pulseira) e do medicamento. O sistema valida se o medicamento, a dose, o horário e o paciente estão corretos, emitindo um alerta em caso de divergência.

43. O que é a ferramenta FMEA (Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos)?

É uma metodologia proativa usada para analisar um processo (ex: administração de quimioterapia), identificar onde e como ele pode falhar (modos de falha) e avaliar o impacto relativo dessas falhas para priorizar ações de melhoria antes que um erro aconteça.

44. Como a sobrecarga de alarmes (“fadiga de alarmes”) impacta a segurança do paciente?

O excesso de alarmes sonoros de monitores e equipamentos pode levar a equipe a se dessensibilizar e ignorar ou silenciar alarmes, incluindo os que indicam uma condição crítica do paciente. A gestão inteligente de alarmes, ajustando os parâmetros individualmente, é uma estratégia de segurança.

45. Quais os riscos associados ao transporte intra-hospitalar de um paciente pediátrico grave?

Os riscos incluem perda de acesso venoso, extubação acidental, falha de equipamentos (bomba de infusão, ventilador) e monitorização inadequada. O transporte deve ser planejado, com uma equipe treinada, equipamentos adequados e um checklist de verificação.

46. Qual a importância do gerenciamento de riscos na prevenção de eventos adversos?

O gerenciamento de riscos é o processo contínuo de identificar, analisar, avaliar e tratar os riscos que ameaçam a segurança do paciente. Envolve tanto a análise reativa (de eventos que já ocorreram) quanto a proativa (como o FMEA) para mitigar os riscos antes que causem dano.

47. Como a padronização de processos e insumos contribui para a segurança?

A padronização reduz a variabilidade, a complexidade e a dependência da memória humana. Padronizar bombas de infusão, diluições de medicamentos, kits de procedimentos e protocolos clínicos torna os processos mais confiáveis e menos suscetíveis a erros.

48. Qual o papel da farmácia na prevenção de erros de prescrição pediátrica?

A farmácia deve ter fontes de consulta de farmacologia pediátrica atualizadas, revisar 100% das prescrições, questionar doses ou vias de administração incomuns, e ter um canal de comunicação direto e eficiente com a equipe médica para esclarecer dúvidas.

49. Como a telemedicina pode ser usada para aumentar a segurança do paciente pediátrico?

A telemedicina pode facilitar o acesso a especialistas pediátricos (ex: segunda opinião, tele-UTI), permitir o monitoramento remoto de pacientes crônicos e auxiliar na triagem de casos, evitando deslocamentos desnecessários e garantindo a orientação correta em tempo hábil.

50. Quais são as principais causas de erros diagnósticos em pediatria?

Incluem a apresentação atípica de doenças em crianças, falhas na coleta do histórico (especialmente com a dificuldade de comunicação do paciente), vieses cognitivos do profissional (ex: fechamento prematuro do diagnóstico) e falhas na solicitação ou interpretação de exames.

51. Quais as recomendações para a transição segura do cuidado do ambiente pediátrico para o adulto?

A transição deve ser um processo planejado e gradual. Envolve educar o adolescente sobre sua condição de saúde e autocuidado, preparar um resumo médico completo, garantir uma “passagem de caso” calorosa entre o pediatra e o médico de adultos e apoiar o paciente e a família nesse processo.

52. Como o design do ambiente físico (arquitetura) pode influenciar a segurança em unidades pediátricas?

Um bom design pode reduzir erros e infecções. Exemplos: quartos individuais para reduzir infecção cruzada, pias de fácil acesso para higiene das mãos, boa iluminação para evitar erros, e um ambiente acolhedor que reduza o estresse da criança e da família.

53. Qual a importância de um plano de resposta a emergências pediátricas (ex: time de resposta rápida)?

Um time de resposta rápida (TRR) pediátrico é uma equipe especializada que pode ser acionada por qualquer profissional (ou até mesmo pela família) que perceba uma deterioração clínica na criança, antes que ocorra uma parada cardiorrespiratória. É uma rede de segurança proativa.

54. Por que a triagem com protocolos específicos (ex: Manchester) é crucial em emergências pediátricas?

A triagem estruturada garante que crianças com condições mais graves sejam atendidas primeiro, reduzindo o tempo para o tratamento de condições tempo-sensíveis como sepse, anafilaxia ou insuficiência respiratória. Os parâmetros de avaliação (frequência cardíaca, respiratória) devem ser específicos para cada faixa etária pediátrica.

55. Como garantir a segurança no uso de bombas de infusão inteligentes em pediatria?

Bombas de infusão inteligentes possuem uma “biblioteca de drogas” com limites de dose (mínimos e máximos) para cada medicamento. É crucial que essa biblioteca seja desenvolvida especificamente para a população pediátrica, com limites por peso, e que seja mantida sempre atualizada. O uso da biblioteca deve ser mandatório.

56. Quais são os riscos de segurança em saúde mental para pacientes pediátricos internados?

Os riscos incluem o desenvolvimento de ansiedade e depressão devido à hospitalização, e para pacientes com condições psiquiátricas, o risco de autoagressão ou suicídio. A avaliação de saúde mental, um ambiente seguro (sem objetos perigosos) e o apoio psicossocial são fundamentais.

57. O que é “humanização do cuidado” e como se relaciona com a segurança do paciente?

Humanização é tratar o paciente com dignidade, respeito e empatia, considerando suas necessidades emocionais e sociais, não apenas a doença. Um cuidado humanizado melhora a comunicação, aumenta a confiança da família na equipe e melhora a adesão às orientações, contribuindo diretamente para um cuidado mais seguro.

58. Qual o papel da nutrição na segurança do paciente pediátrico crítico?

Uma nutrição adequada (enteral ou parenteral) é vital para a recuperação, cicatrização e função imunológica. Erros na prescrição, preparo ou administração da nutrição podem causar danos graves, como distúrbios metabólicos e infecções. A equipe de terapia nutricional é essencial.

59. Como a analgesia e sedação seguras devem ser manejadas em crianças?

Requer o uso de escalas de dor e sedação validadas para pediatria, monitoramento contínuo dos sinais vitais e do nível de consciência, e a disponibilidade de equipamentos de reanimação e antagonistas (ex: naloxona, flumazenil). O objetivo é o conforto do paciente com o mínimo de risco.

60. Como a pandemia de COVID-19 impactou e ensinou lições sobre a segurança do paciente pediátrico?

A pandemia destacou a importância do controle de infecções (uso de EPIs, fluxos de pacientes), a necessidade de planos de contingência, a importância da saúde mental dos profissionais e pacientes, e acelerou a adoção de tecnologias como a telemedicina. Ensinou que a segurança do paciente deve ser adaptável e resiliente a crises.

Programação da Jornada e sua minutagem:

12:16 Stewardship em Pediatria: Segurança no uso de antimicrobianos Palestrante: Dr. Fabrizio Motta

1:20:21 Prevenção de infecções associadas a dispositivos em neonatos- cuidados com cateteres, sondas e ventilação Palestrante: Enfª Jessica Silveira

2:49:40 Cada Minuto Conta: Gerenciamento Efetivo da Sepse Palestrante: Enfª Michele Borges

 

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