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CCIH Cursos: há 20 anos disseminando sabedoria

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Neste boletim o principal artigo é o link para nossa tradução adaptada do manual NHSN com critérios diagnósticos e indicadores para todas as infecções hospitalares e resistência microbiana, monitorados nos Estados Unidos. Lembramos que, quinze de maio é o dia nacional do controle de infecção, pois foi nessa data em 1847 que Semmelweis identificou a importância da descontaminação das mãso para prevenir infecções. Ele não foi reconhecido em vida e morreu louco em hospício, tentando convencer os colegas. Hoje, aproveitamos a data e a pandemia para tentar convencer todos a importância de prevenir infecções a partir de nossas mãos. Temos também importantes informações sobre a pandemia, variantes do coronavírus, vacinas e estudos da aderência às recomendações de controle da pandemia. Boa leitura a todos. 

Manual NHSN traduzido

Nossa colaboradora Maria Teresa traduziu para você o Manual NHSN, com importantes informações sobre critérios diagnósticos e principais indicadores de todas as infecções relacionadas à assistência. Também descreve indicadores da resistência antibiótica e de consumo de antimicrobianos

https://www.ccih.med.br/manual-nhsn-traduzido-2/

Implementação de componentes essenciais prevenção e controle de infecção em nível nacional: uma análise situacional global

Infecções relacionadas aos cuidados em saúde (Healthcare Associated Infections – HAIs) e resistência antimicrobiana (Antimicrobial Resistance – AMR) afetam significativamente a qualidade e segurança da prestação de cuidados em saúde. Seis dos oito componentes essenciais (Core Components) para uma estratégia eficaz de IPC, publicados pela OMS, são relevantes a nível nacional. O objetivo do estudo foi realizar uma análise situacional global em todas as 6 regiões determinadas pela OMS para avaliar o nível de implementação dos componentes essenciais de IPC a nível nacional.

https://www.ccih.med.br/implementacao-de-componentes-essenciais-prevencao-e-controle-de-infeccao-em-nivel-nacional-uma-analise-situacional-global/

Programação da TV CCIH de 17 e 22 de maio

Temas importantes a atuais estão á sua espera na programação da TV CCIH esta semana. O professor Antonio Tadeu participa de todas as atividades, que são abertas a todo público, exceto o plantão de sábado, que é exclusividade de nossos alunos.

Dia 17/05. 20 h. Encontro com professores. Engenharia clínica e o CME

  • O engenheiro Lucio Flavio Brito estará com a professora Kazuko Graziano discutindo a contribuição da engenharia clínica na atuação do CME.
  • Link: https://youtu.be/e3_6NqafrDE 

Dia 18/05. 20 h. SuperAção. A pandemia valoriza a CCIH?

  • As Comissões de Controle de Infecção enfrentam seu maior desafio, desde seu início, no enfrentamento desta pandemia. Conversamos com o médico sanitarista e administrador Gonzalo Vecina e nosso coordenador Antonio Tadeu, como as CCIH devem aproveitar esta oportunidade para contribuírem com a saúde da humanidade e firmarem sua importância no sistema de saúde. Moderação: LauraCzekster e Filipe Prohaska.
  • Link: https://youtu.be/lsQHD2fZ1j4 

Dia 19/05. 20 h. Encontro com professores. Prevenção de infecção em politraumatizados e grandes queimados.

  • Conversamos com a professora Ana Helena Germoglio sobre as particularidades da prevenção e controle de infecções em pacientes politraumatizados e grandes queimados.
  • Link: https://youtu.be/kxRyHIRo2xw 

Dia 20/05. 20 h. SuperAção. PAV: a interdisciplinaridade além do bundle

  • A prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica é complexa e exige a interdisciplinaridade. Para conversar sobre esse assunto, teremos: infectologista Filipe Prohaska, fisioterapeuta Katia Borges, enfermeira Larissa Bertacchini e dentista Monica Romero. Moderação: Beatriz Grion.
  • Link: https://youtu.be/JRhR8K1biBA 

Dia 22/05. 9 h. Plantão MBA: dúvidas em CCIH

  • Em atividade exclusiva aos nossos alunos, discutimos dúvidas em CCIH com nossos professores Adenilde Andrade e Antonio Tadeu. 

Comunicado ANVISA: suspensão da vacina da AstraZeneca para gestantes

Anvisa recomendou nesta segunda-feira (10/5) a suspensão imediata do uso da vacina Covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz em gestantes. Os detalhes da orientação estão no Comunicado GGMON 005/2021.

Esta recomendação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra Covid-19 em uso no país, e também com base no princípio da precaução.

A medida veio após uma suspeita de evento adverso grave de acidente vascular cerebral hemorrágico ocorrido e que resultou em óbito fetal e da gestante. Até a tarde desta terça-feira (11/5), não havia outros eventos adversos graves envolvendo gestantes que tenham sido notificados para a Anvisa.

O Comunicado traz orientações às gestantes e aos profissionais de saúde, que devem avaliar o caso de cada paciente.

A orientação da Anvisa é que a indicação da bula da vacina da AstraZeneca seja seguida pelo Ministério da Saúde.

O uso off label de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina por gestantes sem orientação médica.

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/comunicado-suspensao-da-vacina-da-astrazeneca-para-gestantes

Você já adequou sua notificação de DDD em 2021?

A Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde – GVIMS da Anvisa disponibilizou no início do ano uma atualização do formulário eletrônico para que seja informado o consumo aproximado dos principais antimicrobianos utilizados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) ADULTO de todo país. Foram incluídos novos antimicrobianos para notificação e também disponibilizada uma planilha de Cálculo pronta da DDD, que traz as doses-padrão utilizadas para o cálculo, segundo a OMS.

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/publicacoes/planilha-de-calculo-do-ddd-gvims.xlsx/view

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/servicosdesaude/notificacoes/notificacao-de-iras-e-rm

Autorizado estudo clínico da vacina Covaxin no Brasil

Anvisa aprovou nesta quinta-feira (13/5) o ensaio clínico, no Brasil, da vacina contra a Covid-19 Covaxin (BBV152). A candidata é uma vacina de vírion (partícula viral infecciosa) inteiro inativado, desenvolvida em colaboração com o Conselho Indiano de Pesquisa Médica e o Instituto Nacional de Virologia, da cidade de Pune, na Índia. A solicitação do estudo foi feita pela empresa Precisa Farmacêutica. A fabricante da vacina é o laboratório Bharat Biothec International Limited.

O estudo autorizado é de fase 3, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, multicêntrico, para avaliar a eficácia, a segurança, a imunogenicidade e a consistência entre lotes de BBV152, uma vacina de vírion inteiro inativado contra Sars-CoV-2, em adultos com idade igual ou superior a 18 anos de idade.

O estudo prevê a aplicação de duas doses, com 28 dias de intervalo. A previsão é de que 4.500 voluntários sejam envolvidos no Brasil, nos seguintes estados: São Paulo (3.000), Rio de Janeiro (500), Bahia (500) e Mato Grosso (500). O estudo da vacina também está sendo conduzido na Índia com outros 26,3 mil voluntários, totalizando 30.800 voluntários no estudo global.

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/autorizado-estudo-clinico-da-vacina-covaxin-no-brasil

Anvisa aprova o uso emergencial de mais uma associação de anticorpos contra o novo coronavírus

Anvisa aprovou, na 8ª Reunião Extraordinária Pública da Diretoria Colegiada realizada nesta quinta-feira (13/5), o uso emergencial da associação dos anticorpos banlanivimabe e etesevimabe no tratamento contra a Covid-19. O medicamento é produzido pela farmacêutica Eli Lilly do Brasil.

Banlanivimabe e etesevimabe são anticorpos monoclonais, ou seja, substâncias produzidas em laboratório que, injetadas no organismo, atuam como todos os outros anticorpos presentes no corpo humano, identificando e neutralizando agentes invasores nocivos à saúde.

Administrados juntos, em dose única, banlanivimabe e etesevimabe são indicados para o tratamento da Covid-19 nas formas leve a moderada, em adultos e crianças com 12 anos ou mais e que pesem pelo menos 40 quilos. Esses pacientes devem apresentar ainda alto risco de progressão da doença para a forma grave ou que possa levar à necessidade de internação.

A associação não deve ser usada em pacientes que já estejam hospitalizados com Covid-19 ou que necessitem de oxigênio ou ventilação mecânica em seus tratamentos.

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/anvisa-aprova-o-uso-emergencial-de-mais-uma-associacao-de-anticorpos-contra-o-novo-coronavirus

Certificado Internacional de Vacinação e Covid-19: entenda

Anvisa informa à sociedade que, até o momento, não há nenhuma orientação da Organização Mundial da Saúde, a OMS, ou do Ministério da Saúde para inserir a comprovação de vacinação contra Covid-19 no Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP).

É importante ressaltar que a emissão do CIVP segue critérios determinados pelo Regulamento Sanitário Internacional (RSI), um acordo firmado no âmbito da OMS que estabelece conceitos e procedimentos para prevenir, proteger, controlar e responder a graves riscos de saúde pública que têm potencial para atravessar fronteiras e ameaçar pessoas em todo o mundo. Trata-se de um instrumento jurídico internacional vinculativo a 196 países, que inclui todos os Estados Membros da OMS, entre eles o Brasil.

A Anvisa reafirma sua recomendação de que sejam realizadas apenas viagens essenciais.

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/certificado-internacional-de-vacinacao-e-covid-19-entenda

OPAS: variantes de vírus são esperadas, mas vigilância deve continuar monitorando possíveis mudanças nos padrões clínicos, dizem especialistas

As variantes do vírus SARS-CoV-2, que causa a COVID-19, são esperadas, mas a vigilância genômica nas Américas deve continuar detectando qualquer aumento incomum ou inesperado de casos, aumento na letalidade ou mudança nos padrões clínicos que podem afetar as medidas de controle, incluindo vacinas.

Durante um webinar para jornalistas, especialistas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) discutiram as principais questões levantadas sobre as variantes, incluindo seu impacto na transmissibilidade, na gravidade da COVID-19 e na eficácia das vacinas.

As mutações são esperadas no processo de evolução e adaptação do vírus, disse Jairo Mendez Rico, assessor regional para Doenças Virais da OPAS. Quando essas variantes têm um impacto ou risco potencial para a saúde pública, são consideradas variantes de preocupação. Quatro delas foram detectadas nas Américas: P.1 (originada no Brasil), 1.1.7 (originada no Reino Unido), B.1.351 (originada na África do Sul) e B.1.617 (originada na Índia).

Até agora, 37 países e territórios confirmaram a presença de uma ou mais das quatro variantes de preocupação. A variante B.1.1.7 foi confirmada em 34 países; a variante B.1.351 em 17; já a variante P.1 foi identificada em 21 países; a variante B.1.617 em oito.

https://www.paho.org/pt/noticias/14-5-2021-variantes-virus-sao-esperadas-mas-vigilancia-deve-continuar-monitorando

OMS lista mais uma vacina contra a COVID-19 para uso emergencial e emite recomendações de políticas provisórias

A Organização Mundial da Saúde (OMS) listou nesta sexta-feira (7) a vacina contra a COVID-19 da Sinopharm para uso emergencial, dando luz verde para que este imunizante seja lançado globalmente. A vacina é produzida pelo Beijing Bio-Institute of Biological Products Co Ltd., China National Biotec Group (CNBG).

“A adição desta vacina tem o potencial de acelerar rapidamente o acesso à vacina contra a COVID-19 para os países que buscam proteger profissionais de saúde e populações em risco”, afirmou Mariângela Simão, diretora-geral assistente da OMS para Acesso a Medicamentos e Produtos de Saúde. “Pedimos ao fabricante que participe do mecanismo COVAX e contribua com o objetivo de uma distribuição mais equitativa da vacina.”

A vacina inativada do fabricante é chamada de SARS-CoV-2 Vaccine (Vero Cell). Seus requisitos de armazenamento fáceis a tornam altamente adequada para configurações de poucos recursos. É também a primeira vacina que carregará um monitor de frasco – um pequeno adesivo nos frascos de vacina que mudam de cor quando é exposta ao calor, permitindo que os profissionais de saúde saibam se a vacina pode ser usada com segurança.

https://www.paho.org/pt/noticias/7-5-2021-oms-lista-mais-uma-vacina-contra-covid-19-para-uso-emergencial-e-emite 

O maior estudo de eficácia da vacina COVID-19 do CDC em profissionais de saúde mostra vacinas de mRNA 94% eficazes

Um novo estudo do CDC acrescenta às evidências do mundo real (fora de um ambiente de ensaio clínico), mostrando que as vacinas de mRNA COVID-19 autorizadas pela Food and Drug Administration (FDA) protegem os profissionais de saúde contra COVID-19 . As vacinas de mRNA (Pfizer-BioNTech e Moderna) reduziram o risco de adoecer com COVID-19 em 94% entre os profissionais de saúde que foram totalmente vacinados. Esta avaliação, conduzida em uma rede de estudo diferente, com um tamanho de amostra maior de uma área geográfica mais ampla do que nos ensaios clínicos, confirma de forma independente os resultados da eficácia da vacina dos EUA entre os profissionais de saúde que foram relatados pela primeira vez em 29 de março.

“Este relatório forneceu as informações mais convincentes até o momento de que as vacinas COVID-19 estavam tendo o desempenho esperado no mundo real”, disse a diretora do CDC, Rochelle P. Walensky, MD, MPH. “Este estudo, somado aos muitos estudos que o precederam, foi fundamental para o CDC mudar suas recomendações para aqueles que estão totalmente vacinados contra COVID-19.”

Os dados para esta avaliação vêm de uma rede que cobre 500.000 profissionais de saúde em 33 locais em 25 estados dos EUA, fornecendo evidências adicionais robustas de que as vacinas de mRNA são eficazes contra doenças sintomáticas em condições do mundo real.

A avaliação comparou o estado de vacinação dos participantes com teste positivo para SARS-CoV-2, o vírus que causa COVID-19 (casos), com o estado de vacinação daqueles com teste negativo (controles). Entre os 1.843 participantes, havia 623 casos e 1.220 controles. As estimativas de eficácia da vacina foram calculadas comparando as chances de vacinação COVID-19 em casos e controles. O grande tamanho da amostra neste estudo permitiu uma estimativa precisa da eficácia da vacina com intervalos de confiança mais estreitos do que as descobertas anteriores do CDC publicadas em 29 de março.

Compreender a eficácia da vacina entre os profissionais de saúde é importante porque eles apresentam maior risco de exposição ao SARS-CoV-2 por meio de interações com o paciente.

A avaliação constatou que a doença sintomática COVID-19 foi reduzida em 94% entre os profissionais de saúde que foram totalmente vacinados, definido neste estudo como sete ou mais dias após o recebimento de uma segunda dose de vacina, e em 82% entre aqueles que foram parcialmente vacinados, definido neste estudo, 14 dias após o recebimento da dose um a seis dias após a dose dois. Essas descobertas apoiam a recomendação do CDC de que todos devem receber ambas as doses de uma vacina de mRNA COVID-19 para obter a maior proteção

Esta avaliação é parte da estratégia abrangente do CDC de usar métodos complementares para entender como as vacinas COVID-19 estão funcionando em diferentes populações e ambientes do mundo real. Em 12 de maio, o CDC expandiu as recomendações de vacinação COVID-19 para incluir adolescentes de 12 a 15 anos de idade sob a Autorização de Uso de Emergência da Food and Drug Administration dos EUA. Esses adolescentes agora estão autorizados a receber a vacina Pfizer-BioNTech COVID-19. O CDC tem várias redes de vigilância que continuarão a avaliar o quão bem as vacinas COVID-19 autorizadas pela FDA estão funcionando em condições do mundo real em pessoas de diferentes grupos etários, incluindo crianças e adolescentes.

https://www.cdc.gov/media/releases/2021/p0514-covid-19-vaccine-effectiveness.html

OMS. A vacina Sinopharm COVID-19: O que você precisa saber

O Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas da OMS  em Imunização emitiu recomendações provisórias para o uso da vacina COVID-19 inativada desenvolvida pelo Sinopharm / China National Pharmaceutical Group.

Aqui está o que você precisa saber:

Quem deve ser vacinado primeiro?

Embora os suprimentos da vacina COVID-19 sejam limitados, os profissionais de saúde com alto risco de exposição e idosos devem ser priorizados para vacinação.

A vacina não é recomendada para pessoas com menos de 18 anos de idade, enquanto se aguardam os resultados de outros estudos nessa faixa etária.

Os países podem consultar o Mapa de Priorização da OMS e a Estrutura de Valores da OMS como orientação para a priorização de grupos-alvo.

As mulheres grávidas devem ser vacinadas?

Os dados disponíveis sobre a vacina COVID-19 BIBP em mulheres grávidas são insuficientes para avaliar a eficácia da vacina ou os riscos associados à vacina na gravidez. No entanto, esta vacina é uma vacina inativada com um adjuvante que é rotineiramente usado em muitas outras vacinas com um bom perfil de segurança documentado, incluindo em mulheres grávidas. A eficácia da vacina COVID-19 BIBP em mulheres grávidas é, portanto, esperada que seja comparável à observada em mulheres não grávidas de idade semelhante.

Nesse ínterim, a OMS recomenda o uso da vacina COVID-19 BIBP em mulheres grávidas quando os benefícios da vacinação para as mulheres grávidas superam os riscos potenciais. Para ajudar as mulheres grávidas a fazer essa avaliação, elas devem receber informações sobre os riscos do COVID-19 na gravidez; os prováveis ​​benefícios da vacinação no contexto epidemiológico local; e as limitações atuais dos dados de segurança em mulheres grávidas. A OMS não recomenda o teste de gravidez antes da vacinação. A OMS não recomenda adiar a gravidez ou considerar interrompê-la por causa da vacinação.

Quem mais pode tomar a vacina?

A vacina pode ser administrada a pessoas que já tiveram COVID-19. Dentro de 6 meses após uma infecção natural inicial, os dados disponíveis mostram que a reinfecção sintomática é incomum. Dado o fornecimento limitado de vacina, as pessoas com infecção por SARS-CoV-2 confirmada por PCR nos 6 meses anteriores podem, portanto, escolher adiar a vacinação até próximo ao final deste período.

Pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) correm maior risco de doença COVID-19 grave. Pessoas vivendo com HIV não foram incluídas no estudo, mas como esta é uma vacina não replicável, pessoas vivendo com HIV que fazem parte do grupo recomendado para vacinação podem ser vacinadas. Informações e aconselhamento, sempre que possível, devem ser fornecidos para informar a avaliação de risco-benefício individual.

Para quem a vacina não é recomendada?

Indivíduos com histórico de anafilaxia a qualquer componente da vacina não devem tomá-la.

Qualquer pessoa com temperatura corporal acima de 38,5ºC deve adiar a vacinação até que não tenha mais febre.

Qual é a dosagem recomendada?

A SAGE recomenda o uso da vacina BIBP em 2 doses (0,5 ml) administradas por via intramuscular. A OMS recomenda um intervalo de 3–4 semanas entre a primeira e a segunda dose. Se a segunda dose for administrada menos de 3 semanas após a primeira, a dose não precisa ser repetida. Se a administração da segunda dose for atrasada para além de 4 semanas, deve ser administrada o mais cedo possível. Recomenda-se que todos os indivíduos vacinados recebam duas doses.

Como esta vacina se compara a outras vacinas já em uso?

Não podemos comparar as vacinas frente a frente devido às diferentes abordagens adotadas na elaboração dos respectivos estudos, mas no geral, todas as vacinas que alcançaram a Lista de Uso de Emergência da OMS são altamente eficazes na prevenção de doenças graves e hospitalização devido a COVID-19 .

É seguro?

O grupo da OMS avaliou exaustivamente os dados sobre qualidade, segurança e eficácia da vacina e recomendou seu uso para pessoas com 18 anos ou mais.

Os dados de segurança são limitados para pessoas com mais de 60 anos de idade (devido ao pequeno número de participantes em ensaios clínicos). Embora nenhuma diferença no perfil de segurança da vacina em adultos mais velhos em comparação com grupos de idades mais jovens possa ser prevista, os países que consideram o uso desta vacina em pessoas com mais de 60 anos devem manter um monitoramento ativo de segurança.

Quão eficaz é a vacina?

Um grande estudo de Fase 3 em vários países mostrou que 2 doses, administradas em um intervalo de 21 dias, têm uma eficácia de 79% contra a infecção sintomática de SARS-CoV-2 14 ou mais dias após a segunda dose. A eficácia da vacina contra a hospitalização foi de 79%.

O estudo não foi projetado e desenvolvido para demonstrar eficácia contra doenças graves em pessoas com comorbidades, na gravidez ou em pessoas com 60 anos ou mais. As mulheres foram sub-representadas no julgamento. A duração média do acompanhamento disponível no momento da revisão das evidências era de 112 dias.

Funciona contra novas variantes do vírus SARS-CoV-2?

A OMS recomenda o uso dessa vacina. À medida que novos dados forem disponibilizados, a OMS atualizará as recomendações de acordo. Esta vacina ainda não foi avaliada no contexto da circulação de variantes preocupantes generalizadas.

Previne infecção e transmissão?

Atualmente, não há dados substantivos disponíveis relacionados ao impacto da vacina BIBP COVID-19 na transmissão do SARS-CoV-2, o vírus que causa a doença COVID-19.

Nesse ínterim, a OMS lembra a necessidade de manter e fortalecer medidas de saúde pública que funcionem: mascaramento, distanciamento físico, lavagem das mãos, higiene respiratória e tosse, evitar aglomerações e garantir ventilação adequada.

https://www.who.int/news-room/feature-stories/detail/the-sinopharm-covid-19-vaccine-what-you-need-to-know

Usando a ciência da persuasão para melhorar o rastreamento de contato Covid-19

O rastreamento de contatos de pacientes/clientes com COVID-19, para isolamento social precoce, é utilizado nos Estados Unidos, com um importante pilar de auxílio para reabertura do comércio com segurança. O estudo apresenta como o Programa de Rastreamento Penn State Health da cidade de Hershey, alcançou ótimos resultados na execução desse processo, aplicando um script estruturado para abordagem em ligações telefônicas.

https://www.ccih.med.br/usando-a-ciencia-da-persuasao-para-melhorar-o-rastreamento-de-contato-covid-19/

Efeito do momento de intubação no resultado clínico de pacientes gravemente enfermos com Covid-19

O artigo apresenta como questionamento se a intubação precoce tem efeitos benéficos quando comparada à tardia em pacientes gravemente enfermos com COVID-19.

https://www.ccih.med.br/efeito-do-momento-de-intubacao-no-resultado-clinico-de-pacientes-gravemente-enfermos-com-covid-19/

Utilização de antibiogramas cumulativos para vigilância em saúde pública: tendências na suscetibilidade de Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae, Massachusetts, 2008–2018

A resistência antimicrobiana é uma ameaça urgente a saúde pública e que demanda esforços colaborativos entre múltiplos setores – como da saúde pública, sistemas de saúde, indústria, prescritores e consumidores de antibióticos – para ser mais bem gerenciada. O principal objetivo do estudo foi determinar a capacidade de antibiogramas agregados em identificar tendências – a nível estadual em Massachusetts (EUA) – de mudança nos padrões de resistência antimicrobiana.

https://www.ccih.med.br/utilizacao-de-antibiogramas-cumulativos-para-vigilancia-em-saude-publica-tendencias-na-suscetibilidade-de-escherichia-coli-e-klebsiella-pneumoniae-massachusetts-2008-2018/

Soro prevalência de anticorpos contra SARS-CoV-2 e fatores associados em profissionais de saúde: uma revisão sistemática e meta-análise

Conhecer a soro-prevalência de anticorpos contra SARS-CoV-2 em profissionais de saúde é importante para compreender a disseminação da COVID-19 em instalações de saúde e para avaliar o sucesso de intervenções de saúde pública. O objetivo primário dessa revisão sistemática e meta-análise foi determinar a seroprevalência de anticorpos contra SARS-CoV-2 entre profissionais de saúde; o objetivo secundário foi identificar os fatores associados com essa soro-prevalência.

https://www.ccih.med.br/soro-prevalencia-de-anticorpos-contra-sars-cov-2-e-fatores-associados-em-profissionais-de-saude-uma-revisao-sistematica-e-meta-analise/

Compreendendo a percepção do público sobre o distanciamento social da doença coronavírus 2019 (Covid-19) no twitter

Em março de 2020 a OMS declarou a pandemia de COVID-19 e enfatizou a necessidade de compromisso governamental a nível global para controlar a situação. Intervenções não-farmacêuticas (nonpharmaceutical interventions – NPIs) mostraram-se fundamentais medidas para mitigar o risco comunitário e reduzir a carga sobre os sistemas de saúde. O objetivo do estudo foi estudar a percepção pública do distanciamento social a partir de discussões orgânicas em grande escala no Twitter.

https://www.ccih.med.br/compreendendo-a-percepcao-do-publico-sobre-o-distanciamento-social-da-doenca-coronavirus-2019-covid-19-no-twitter/

Elaborado por Laura Czekster Anthochevis

Contatos: [email protected] ou http://linkedin.com/in/laura-czekster-antochevis-457603104

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