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Segurança do Paciente Desde o Início: Estratégias da OMS 2025 para Reduzir Riscos em Pediatria e Neonatologia

A segurança do paciente deixou de ser apenas uma diretriz: é hoje um imperativo global de qualidade e sustentabilidade em saúde. Em 2025, a Organização Mundial da Saúde lançou um alerta direto: recém-nascidos e crianças estão entre os pacientes mais vulneráveis a eventos adversos, incluindo erros de medicação, falhas diagnósticas e infecções relacionadas à assistência (IRAS).

Esta sinopse traz uma análise crítica do guia oficial da OMS, que apresenta cinco metas estratégicas para transformar o cuidado pediátrico e neonatal. Mais do que diretrizes, trata-se de um chamado à ação sistêmica, que exige engajamento de equipes assistenciais, gestores hospitalares e especialmente dos profissionais de controle de infecção.

Introdução: O Grito Silencioso da Vulnerabilidade Infantil

A segurança do paciente é um dos pilares inegociáveis para a excelência na assistência à saúde. A garantia de um cuidado livre de danos evitáveis não é apenas um imperativo ético, mas um componente central da qualidade assistencial em qualquer sistema de saúde. Dentro desse vasto e complexo cenário, uma população emerge com uma vulnerabilidade particular: recém-nascidos e crianças. Longe de serem meros “pequenos adultos”, sua fisiologia em constante evolução, necessidades de saúde específicas e incapacidade de verbalizar plenamente suas queixas os colocam em um risco substancialmente maior de eventos adversos, conforme alertam diversos estudos, com taxas alarmantes de até 91,6% em ambientes de terapia intensiva pediátrica.1

Em reconhecimento a essa questão crítica, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o tema “Cuidado seguro para cada recém-nascido e cada criança” para a campanha do Dia Mundial da Segurança do Paciente de 2025, celebrada anualmente em 17 de setembro. Com o slogan inspirador “Segurança do paciente desde o início!”, a iniciativa busca elevar a conscientização pública, aprimorar a compreensão global e mobilizar ações coordenadas para mitigar danos evitáveis.3

O principal achado que serve de base para esta publicação é o guia da OMS que delineia cinco metas estratégicas para a campanha. Este documento não apresenta novas diretrizes clínicas, mas consolida um conjunto de ações já existentes e baseadas em evidências, com o propósito de impulsionar melhorias mensuráveis na prática clínica. O presente artigo se aprofunda nessa temática, expandindo a discussão do guia da OMS com uma revisão bibliográfica robusta e comentários adicionais que buscam informar, provocar reflexão e instruir a comunidade voltada para o controle de infecção hospitalar.

O Conhecimento Prévio e o Novo Guia da OMS: Uma Metodologia Estratégica para a Ação Global

A necessidade de aprimorar a segurança do paciente pediátrico e neonatal já era um tema central na literatura científica, com dados que apontavam para a alta prevalência de eventos adversos, especialmente em unidades de terapia intensiva. A comunidade global já reconhecia a importância de abordagens sistêmicas para a prevenção de riscos, como infecções, erros de medicação e falhas no diagnóstico.1 No entanto, o guia de 2025 da OMS se diferencia ao propor uma metodologia de ação estruturada e holística.

O documento organiza as ações sugeridas para cada meta em seis categorias interconectadas:

  1. Pessoas: Foco no desenvolvimento de competências e no apoio àqueles que prestam o cuidado.
  2. Tarefas: Delineia as atividades-chave necessárias aos profissionais de saúde.
  3. Ferramentas e Tecnologia: Identifica os equipamentos e suportes tecnológicos essenciais para o cuidado seguro.
  4. Ambiente de Trabalho: Aborda as condições, infraestrutura e organização do local de atendimento.
  5. Organização: Enfatiza as políticas e os sistemas que viabilizam a implementação eficaz do cuidado seguro.
  6. Medidas: Define os indicadores utilizados para rastrear e mensurar o progresso.

Essa estrutura, que pode ser sintetizada pelo acrônimo P-T-F-A-O-M, representa uma mudança de paradigma. O guia vai além de simplesmente listar o que deve ser feito e propõe um ecossistema interdependente, onde a falha de um elemento pode comprometer todo o sistema. Por exemplo, a melhoria das tarefas (como a higienização das mãos) depende do engajamento das pessoas (profissionais e pais), da disponibilidade de ferramentas (sabonete, álcool gel) e de um ambiente que facilite a ação (estações de higiene das mãos acessíveis).3 Essa abordagem sistêmica reconhece que a segurança não é um evento isolado, mas o resultado da interação complexa entre todos os componentes do sistema de saúde.

As Cinco Metas Estratégicas para 2025: Uma Análise Crítica e Detalhada

  1. Engajar Crianças e Famílias: Parceiros na Jornada de Cuidado

A Meta 1 propõe que pais e famílias sejam ativamente engajados no processo de cuidado. A justificativa é evidente: os pais são frequentemente os primeiros a notar mudanças na condição de seus filhos e podem atuar como valiosos parceiros na vigilância e na tomada de decisões. O documento da OMS sugere ações como permitir a presença dos pais durante procedimentos, fornecer informações compreensíveis em formatos acessíveis e estabelecer canais para que famílias compartilhem suas experiências e preocupações.3

Essa abordagem humanizada ganha uma dimensão crítica na perspectiva do controle de infecção. A presença contínua do acompanhante, conforme incentivado pela política de rooming-in (acomodação de pais no quarto dos filhos), não se limita a um benefício emocional para a criança. A análise de documentos externos, como os da BVSalud, mostra que os acompanhantes de crianças hospitalizadas estão cientes dos riscos de infecção e muitas vezes observam e sinalizam aos profissionais a necessidade de higienização ou outras precauções.4 Essa observação eleva o papel do acompanhante de mero espectador a um agente ativo de vigilância, adicionando uma camada extra e fundamental de segurança, especialmente para a prevenção de IRAS. Portanto, o engajamento da família é uma ferramenta poderosa que, quando cultivada, fortalece a segurança do paciente de forma sistêmica.

  1. Aprimorar a Segurança da Medicação: A Matemática da Vida em Risco

A administração de medicamentos em pediatria é um processo de alta complexidade. Ao contrário dos adultos, a dosagem para recém-nascidos e crianças é calculada individualmente com base no peso e idade, o que exige cálculos precisos e aumenta significativamente o risco de erros, mesmo em pequenas quantidades.3 A Meta 2 foca na mitigação desses riscos.

As ações propostas incluem o uso de balanças e calculadoras eletrônicas para aferir peso e dose, a padronização de gráficos para diluição de medicamentos e a implementação de prescrição eletrônica com alertas automatizados.3 Além disso, a OMS recomenda a dupla verificação independente de medicamentos de alto risco antes da administração e a educação dos pais e cuidadores sobre o uso correto das medicações, utilizando ferramentas como os “5 Momentos para a segurança da medicação”.3

  1. Melhorar a Segurança do Diagnóstico: A Complexidade do Paciente Não-Verbal

O processo diagnóstico em crianças é inerentemente desafiador, pois a apresentação de doenças pode ser atípica e muitas vezes o paciente não consegue comunicar seus sintomas de forma clara. A Meta 3 da OMS busca transformar o diagnóstico de um evento isolado em um processo contínuo e colaborativo. As ações sugeridas incluem o fortalecimento das habilidades de raciocínio clínico, a busca por segundas opiniões em casos complexos e a escuta ativa dos pais sobre as preocupações com a saúde de seus filhos.3

Uma análise mais profunda revela uma interconexão crítica entre a segurança do diagnóstico e a segurança da medicação, com impacto direto no controle de infecção. Um protocolo de um hospital municipal no Brasil aponta que os sinais de estresse causados pela dor em recém-nascidos podem ser confundidos com um quadro de sepse. Essa confusão diagnóstica, uma falha na Meta 3, pode levar à prescrição desnecessária de antibióticos, um erro na Meta 2.5 A prescrição inapropriada de antimicrobianos, por sua vez, é um dos principais motores da resistência microbiana, um dos maiores desafios do controle de infecção hospitalar (abordado na Meta 4). Essa relação demonstra que as metas de segurança do paciente não são silos isolados, mas elementos interligados de um mesmo ecossistema, onde um avanço em uma área (como o manejo da dor) pode gerar um efeito cascata positivo em outras.

  1. Prevenção de Infecções Associadas à Assistência à Saúde (IRAS): O Coração do Cuidado Pediátrico Seguro

Esta é a meta de maior relevância para o público do CCIH+. Recém-nascidos e crianças são especialmente suscetíveis às IRAS, que constituem uma das principais causas de morbidade e mortalidade nessa população.3 As causas são multifacetadas, incluindo a aplicação insuficiente de procedimentos padrão, uso prolongado de dispositivos invasivos e infraestrutura deficiente.3

Metodologia de Estudo e Principais Resultados

Uma revisão bibliográfica nas principais bases científicas médicas revela a alta prevalência das IRAS em neonatologia e pediatria. As infecções mais comuns incluem a infecção da corrente sanguínea associada a cateter (CLABSI), a pneumonia associada à ventilação (VAP) e a infecção do trato urinário associada a cateter (CAUTI).7

Os microrganismos mais frequentemente isolados em pontas de cateteres em UTIs neonatais são os Staphylococcus coagulase-negativa, seguidos por Staphylococcus aureus e espécies de Klebsiella e Candida.6 Fatores de risco para CLABSI incluem imunossupressão, nutrição parenteral, tempo de permanência do cateter e falhas na técnica asséptica durante a inserção e manutenção.7

Destaque para Resultados com Significância Estatística

Estudos que avaliam a eficácia de “pacotes de cuidados” (care bundles) demonstram o impacto mensurável de abordagens multimodais na prevenção de IRAS. Um estudo conduzido em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com um pacote de cuidados que incluía intervenções para VAP, CLABSI e CAUTI revelou uma redução estatisticamente significativa na taxa de pneumonia associada à ventilação (VAP).9 A taxa de VAP por 1000 dias de ventilação mecânica diminuiu de 23,4 para 12,6 no período de janeiro a junho, com um valor p de 0,031, atestando a eficácia da intervenção.9

Isso demonstra que, embora a prevenção total de IRAS possa ser um desafio, a implementação de medidas baseadas em evidências pode levar a reduções significativas, especialmente quando o foco está na adesão rigorosa a protocolos. A tabela a seguir sintetiza as estratégias recomendadas pelo guia da OMS e as evidências encontradas na literatura.

Tipo de Infecção (IRAS) Ações de Prevenção Chave (P-T-F-A-O-M) Referências Chave
Gerais P: Treinamento anual em IPC para toda equipe. T: Higiene das mãos nos “5 Momentos”. F: Suprimento adequado de insumos. A: Áreas bem ventiladas, com espaço e lavatórios. O: Programa ativo de IPC com vigilância e auditoria. (Ref. 1) (Ref. 3) (Ref. 4)
CLABSI P: Treinamento em técnica asséptica. T: Uso de barreira máxima na inserção. F: Kits padronizados para inserção. A: Reduzir a superlotação. O: Protocolo padronizado para inserção e manutenção do cateter. (Ref. 1) (Ref. 3) (Ref. 9) (Ref. 10)
VAP P: Proporção adequada de enfermeiros/pacientes. T: Redução da sedação e tempo de ventilação. F: Kits padronizados para cuidados orais. A: Manter o leito em posição semi-reclinada. O: Pacotes de cuidados (care bundles) com auditoria. (Ref. 1) (Ref. 4)
CAUTI T: Inserção do cateter apenas se estritamente necessário. T: Remoção precoce do cateter. T: Higiene adequada. O: Protocolos de indicação e remoção do cateter. (Ref. 1) (Ref. 3)
  1. Reduzir Riscos para Recém-Nascidos Pequenos e Doentes: A Maior Fragilidade

A Meta 5 lida diretamente com a população mais frágil e em maior risco de deficiência e morte: recém-nascidos que nascem prematuros, com baixo peso ou que se tornam doentes.3 As ações propostas para esta meta são uma síntese de todas as outras, pois a segurança do cuidado a essa população depende intrinsecamente do engajamento dos pais (Meta 1), da segurança dos medicamentos administrados (Meta 2), da precisão do diagnóstico (Meta 3) e da prevenção rigorosa de infecções (Meta 4). O documento da OMS enfatiza a necessidade de profissionais altamente qualificados, ambientes de cuidado seguros e bem equipados, e a aplicação de protocolos padronizados, como a comunicação SBAR (Situação, Antecedentes, Avaliação, Recomendação), para garantir a continuidade e a segurança do cuidado durante as transições.3

Fatores Limitantes, Confundidores e a Realidade da Implementação

Embora as orientações da OMS sejam um guia inestimável, a sua implementação prática enfrenta desafios significativos. Um dos principais fatores limitantes é a escassez de recursos, tanto financeiros quanto humanos. A sobrecarga de trabalho dos profissionais de saúde, especialmente em áreas críticas, pode comprometer a adesão a protocolos de segurança. Um estudo do CDC mostra que a carga de trabalho de um especialista em prevenção de infecções pode aumentar drasticamente durante surtos, limitando a capacidade de resposta e de implementação de outras iniciativas.10

Outro fator que atua como confundidor é a desinformação, que pode se manifestar, por exemplo, como a hesitação vacinal, impactando a saúde e a segurança de toda a população.3 A ausência de sistemas de vigilância robustos e padronizados também dificulta a avaliação precisa da incidência de eventos adversos e a medição do progresso das iniciativas de segurança.

A realidade, conforme demonstrado por dados de estudos que mostram uma estagnação nas taxas de infecções como a pneumonia adquirida no hospital (HAP) e a infecção por Clostridioides difficile (CDI) 7, sugere que a mera existência de diretrizes não é suficiente. O desafio real reside no “como” implementar essas diretrizes em ambientes com recursos limitados e múltiplas prioridades. O guia da OMS, ao focar na estrutura sistêmica, oferece um mapa para que as instituições identifiquem suas próprias lacunas e superem essas barreiras de forma coordenada.

Conclusões Finais e Recomendações

A segurança do recém-nascido e da criança em ambientes de saúde é, sem dúvida, um dos temas mais críticos da segurança do paciente. As análises da literatura e do guia da OMS convergem para uma conclusão central: a segurança dessa população é um problema de saúde pública global que exige uma abordagem multifacetada e sistêmica, conforme delineado pelas cinco metas estratégicas da OMS para 2025.6

A identificação dos microrganismos mais prevalentes em infecções associadas a dispositivos e a demonstração da eficácia de pacotes de cuidados na redução de taxas de IRAS reforçam que a ação baseada em evidências é a única via para a melhoria.

Com base nos achados, o campo do Controle de Infecção Hospitalar deve se atentar para as seguintes recomendações:

  1. Adesão Rigorosa a Protocolos: Reforçar a importância dos protocolos de higiene das mãos, cuidado com cateteres e uso de barreiras máximas como medidas de impacto comprovado.
  2. Educação Continuada: Promover o aprimoramento científico e técnico dos profissionais, especialmente em áreas como o manejo da dor e a segurança diagnóstica para evitar o uso inadequado de antimicrobianos.
  3. Engajamento da Família: Reconhecer e capacitar pais e cuidadores como parceiros ativos na prevenção de IRAS, incentivando-os a atuar como vigilantes da segurança.
  4. Investimento em Sistemas: A gestão hospitalar deve priorizar investimentos em infraestrutura, ferramentas tecnológicas (como prescrição eletrônica) e em programas de vigilância de IRAS com feedback contínuo.
  5. Cultura de Não-Punitiva: Fomentar um ambiente onde a notificação de eventos adversos, incluindo erros de medicação e diagnóstico, seja vista como uma oportunidade de aprendizado e melhoria, e não de punição.

Em suma, a campanha de 2025 da OMS é um chamado global para a proteção da população mais vulnerável. O verdadeiro sucesso não virá apenas com a conscientização, mas com a transformação das diretrizes em ações práticas e mensuráveis, garantindo que a segurança do paciente seja, de fato, garantida desde o início da vida.

Referências Bibliográficas

  1. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). World Patient Safety Day 2025: Safe Care for Every Newborn and Every Child. Disponível em: https://www.who.int/campaigns/world-patient-safety-day/2025.
    • Resumo: O guia oficial da OMS que estabelece as cinco metas e as ações sugeridas para a campanha do Dia Mundial da Segurança do Paciente de 2025, com foco na saúde de recém-nascidos e crianças.
  2. Nosocomial Infections. In: StatPearls. National Center for Biotechnology Information (NCBI). Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK559312/.
    • Resumo: Revisão detalhada sobre infecções nosocomiais (HAIs), incluindo tipos, patógenos, epidemiologia, fatores de risco e estratégias de prevenção, destacando o impacto global das IRAS.
  3. YÜCEER, N.; DEMIR, Z. Efficacy of a care bundle to prevent multiple infections in the intensive care unit: A quasi-experimental pretest-posttest design study. ResearchGate. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/323104281_Efficacy_of_a_care_bundle_to_prevent_multiple_infections_in_the_intensive_care_unit_A_quasi-experimental_pretest-posttest_design_study.
    • Resumo: Estudo que avaliou a eficácia de um pacote de cuidados na redução de IRAS em UTI, demonstrando uma redução estatisticamente significativa na taxa de pneumonia associada à ventilação (VAP).
  4. O’MALLEY, M., et al. Impact of infectious exposures and outbreaks on nurse and infection preventionist workload. CDC stacks. Disponível em: https://stacks.cdc.gov/view/cdc/214055/cdc_214055_DS1.pdf.
    • Resumo: Artigo que avalia o impacto de surtos infecciosos na carga de trabalho de enfermeiros e especialistas em prevenção de infecções, abordando as limitações de recursos humanos em cenários de crise.
  5. PROQUALIS. Dia Mundial da Segurança do Paciente 2025. Disponível em: https://proqualis.fiocruz.br/noticias/dia-mundial-da-seguranca-do-paciente-2025.
    • Resumo: Notícia que apresenta o tema da campanha de 2025 da OMS, destacando dados sobre a alta incidência de eventos adversos em pediatria, especialmente em ambientes de terapia intensiva.
  6. BVSALUD. Segurança do paciente. Disponível em: https://fi-admin.bvsalud.org/document/view/76d9b.
    • Resumo: Documento que aborda a participação de acompanhantes no cuidado de crianças hospitalizadas, destacando seu papel na vigilância da segurança, como a observação da higienização das mãos pelos profissionais.
  7. HOSPITAL MUNICIPAL E MATERNIDADE ESCOLA DR. MÁRIO DE MORAES ALTENFELDER SILVA. Protocolos HMEC 2016 – Manual de Procedimentos Operacionais de Controle de Infecção, Epidemiologia Hospitalar e Resíduos. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/sms-sp/2016/sms-12560/sms-12560-9439.pdf.
    • Resumo: Manual que ressalta a importância do manejo da dor em recém-nascidos, pois sinais de estresse podem ser confundidos com sepse, levando ao uso desnecessário de antibióticos.
  8. RODRIGUES, P. K. R. Microrganismos prevalentes em ponta de cateteres em unidade de terapia intensiva neonatal – revisão de literatura. Belo Horizonte: UFMG, 2015. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46586/1/Microrganismos%20Prevalentes%20em%20Ponta%20de%20Cateteres%20em%20UTI%20Neonatal%20-%20Revisao%20de%20Literatura.pdf.
    • Resumo: Monografia de revisão de literatura que identifica os principais microrganismos associados a infecções em pontas de cateter em UTIN, como Staphylococcus coagulase-negativa e S. aureus.
  9. ROQUE, T. da S., et al. Infecções primárias de corrente sanguínea associadas à cateteres centrais na UTI Neonatal. Research, Society and Development, v. 11, n. 13, e58111333922, 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/download/33922/29227/386523.
    • Resumo: Estudo que relata a incidência de infecções de corrente sanguínea associadas a cateteres em UTIN, identificando os patógenos mais prevalentes e reforçando a segurança neonatal como foco de políticas públicas.
  10. PATIENT SAFETY LEARNING. World Patient Safety Day 2025. Disponível em: https://www.pslhub.org/learn/organisations-linked-to-patient-safety-uk-and-beyond/international-patient-safety/who/world-patient-safety-day-2025-r12914/. Acesso em: 10 out. 2025.
    • Resumo: Guia que detalha as ações para diferentes grupos de stakeholders (pacientes, profissionais, gestores) na campanha de 2025, com o slogan “Seja uma estrela da segurança do paciente”.

 

Sinopse por:

Karine Oliveira:

https://www.linkedin.com/in/karine-oliveira-789815b4/

https://www.instagram.com/karine_oliveiraoficial/

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