Espirômetros como fonte de contaminação cruzada
Espirômetros são fontes potenciais para infecções cruzadas do trato respiratório. Dois estudos identificaram viragem do teste de tuberculina após uso de espirômetro utilizado previamente em paciente com tuberculose ativa.
Bracci e colaboradores estudaram a contaminação de espirômetros utilizados em testes de capacidade vital. Os espirômetros ficaram contaminados após o teste. Não foi observada contaminação quando foi empregado um filtro e não houve diferença significativa comparando tipos diferentes de espirômetros. Segundo os autores este estudo comprova o risco de contaminação durante seu emprego.
O uso de filtros reduz este risco, porém deve ser utilizado com cautela devido risco de contaminação viral., logo o uso de filtros não substitui a necessidade de limpeza e desinfecção entre os usos.
Fonte: American Journal of Infection Control: vol 39, pags 50-55, fev 2011
Resenha elaborada por Antonio Tadeu Fernandes para CCIH Revista
Revisado e atualizado por Antonio Tadeu Fernandes
para Memória CCIH
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