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Doenças Emergentes — o que aprendemos com o inesperado

👩‍🏫 Professora Convidada: Drª. Viviane Bufon

🎙 Mediação: Prof. Tadeu Fernandes e Enf. Karine Oliveira

🎯 Tema: Doenças Emergentes — o que aprendemos com o inesperado

📌 O mundo da saúde está em constante transformação e novas doenças continuam surgindo, testando nossa capacidade de resposta.

📌 Nesta edição, vamos discutir os principais desafios das doenças emergentes e reemergentes, o papel da vigilância, da ciência e da gestão hospitalar diante do inesperado.

📌 Uma conversa essencial para quem atua na linha de frente da segurança do paciente.

✨ Por que assistir?

✔️ Entenda como a CCIH pode se antecipar a surtos e emergências infecciosas

✔️ Revise lições aprendidas com eventos recentes e transforme-as em boas práticas

✔️ Reflita sobre o futuro da prevenção e da resposta rápida em saúde 

O Inesperado Não Avisa: Doenças Emergentes e a Nova Realidade das Catástrofes Climáticas

Uma análise da Masterclass da TV CCIH com a Dra. Viviane, discutindo o que aprendemos com as tragédias recentes e o papel estratégico do Controle de Infecção.

Vivemos em uma era onde a natureza “não se defende, ela se vinga”, como citou o Prof. Tadeu Fernandes durante a recente live da TV CCIH. As enchentes no Rio Grande do Sul e os tornados no Paraná em 2024 não foram apenas eventos meteorológicos isolados; foram avisos claros de que o cenário de saúde pública mudou. A live “Doenças Emergentes — o que aprendemos com o inesperado” trouxe uma discussão vital sobre como o profissional de saúde, especialmente o controlador de infecção, deve se posicionar diante dessa nova realidade.

Abaixo, aprofundamos os pontos críticos debatidos e indicamos os momentos exatos do vídeo para você ir direto ao ponto.

1. A “Saúde Única” na Prática: Clima e Doença

A Dra. Viviane, infectologista convidada, destacou que não há mais como separar saúde humana, animal e ambiental (One Health). O aumento da temperatura global e o desequilíbrio dos ecossistemas são os combustíveis para o surgimento de novas doenças (emergentes) e o retorno de velhas conhecidas (reemergentes).

  • O Impacto Real: A live apresenta dados alarmantes sobre como a alteração nos regimes de chuvas nas regiões Sul e Sudeste está correlacionada diretamente com surtos de leptospirose e doenças diarreicas agudas.
  • 👉 Confira a análise dos dados climáticos e epidemiológicos em [12:51].

2. Doenças Emergentes vs. Reemergentes: Você sabe a diferença?

Um dos pontos altos da aula foi a distinção clara entre esses conceitos, essencial para o planejamento hospitalar.

  • Emergentes: Novas ameaças ou doenças conhecidas que mudaram seu padrão (ex: Oropouche, Zika causando microcefalia).
  • Reemergentes: Doenças que considerávamos controladas, mas voltaram a assombrar devido à baixa cobertura vacinal ou falhas sanitárias (ex: Sarampo).
  • 👉 Assista à explicação técnica e exemplos práticos em [41:21].

3. O Plano de Contingência: Não Espere a Crise Chegar

Talvez o insight mais prático para gestores e CCIs (Comissões de Controle de Infecção) seja a discussão sobre os Planos de Contingência. A Dra. Viviane detalhou a atualização de novembro do Ministério da Saúde sobre emergências em saúde pública por chuvas intensas.

  • A Lição do RS: Durante as enchentes, quem tinha um plano prévio sofreu menos. Saber onde drenar pacientes, como garantir água potável e quais antibióticos estocar (como a doxiciclina para profilaxia de leptospirose) salvou vidas.
  • O Papel da CCIH: O controle de infecção não serve apenas para contar bactérias multirresistentes. Ele deve ser o cérebro estratégico que prevê cenários, treina a equipe para catástrofes e dialoga com a vigilância epidemiológica antes do colapso.
  • 👉 Veja o detalhamento sobre os níveis de alerta e o novo plano do Ministério da Saúde em [21:59].

4. O Desafio das Arboviroses: Oropouche e Mayaro

Além da Dengue, a live trouxe luz a vírus menos discutidos mas que estão batendo à porta, como o Oropouche e o Mayaro. Entender os sintomas (que muitas vezes se confundem com Dengue e Zika) e a epidemiologia desses vírus é crucial para o diagnóstico diferencial no pronto-socorro.

  • 👉 Aprofunde-se nos gráficos e sintomas dessas arboviroses em [46:23].

5. Reflexão Final: A CCIH como Gestora de Crises

O debate final entre a Dra. Viviane, Prof. Tadeu e Karine tocou em um ponto nevrálgico: a proatividade. O controlador de infecção é a especialidade do futuro porque detém a visão holística entre o corpo humano e o meio ambiente. A lição que fica é que precisamos sair da postura reativa (apagar incêndios) para a cultura da prevenção e simulação realística de desastres.

📺 Por que assistir na íntegra?

Este artigo é apenas um recorte. O vídeo completo oferece uma riqueza de gráficos, mapas de calor de incidência de doenças e uma discussão rica sobre a experiência prática de quem esteve na linha de frente das enchentes do RS.

Assista agora e prepare sua instituição para o inesperado:

Minutagem

Com base no vídeo do seu canal, preparei a minutagem com os principais temas discutidos na live “Doenças Emergentes — o que aprendemos com o inesperado”:

[00:28] – Abertura e boas-vindas ao programa da TV CCIH.

[01:53] – Apresentação do tema: Doenças emergentes, mudanças climáticas e aprendizados com catástrofes recentes (como as enchentes no RS).

[02:42] – Apresentação da convidada: Dra. Viviane (Médica Infectologista).

[05:47] – Início da palestra: Planos de contingência e o papel do controle de infecção em desastres.

[06:54] – Contextualização dos eventos climáticos recentes no Rio Grande do Sul e Paraná (enchentes e tornados).

[08:18] – Análise de dados sobre decretos de emergência e calamidade pública no Brasil (2013-2024).

[11:48] – Características climáticas do Brasil, vulnerabilidades e períodos críticos de inundações por região.

[13:38] – Principais tipos de desastres associados a chuvas e seus impactos na saúde (doenças hídricas, leptospirose, acidentes).

[16:41] – O risco de desastres como construção social e fatores envolvidos (crescimento desordenado, desigualdade).

[18:01] – Indicadores por estágio operacional (Normal, Observação, Alerta, Emergência e Crise).

[21:59] – Atualização do Plano de Contingência Nacional do Ministério da Saúde (Novembro/2024).

[25:34] – A importância do treinamento de equipes para situações de catástrofe (simulações, suporte médico, logística).

[28:34] – Gestão de riscos, coordenação intersetorial e o conceito de One Health (Saúde Única).

[37:29] – Exemplo do plano de contingência do Rio de Janeiro e classificação de doenças por tipologia de desastre.

[39:02] – Dados sobre casos e óbitos de Leptospirose (comparativo RS e outras regiões).

[41:21] – Definição e diferenças entre Doenças Emergentes e Reemergentes.

[42:13] – Exemplo de doença reemergente: O Sarampo (sintomas, complicações e importância da vacinação).

[44:35] – Arboviroses: Dengue, Zika, Chikungunya e o Dia Nacional de combate.

[46:30] – Doenças emergentes em monitoramento: Oropouche e Febre do Mayaro.

[49:12] – Lista da OMS de doenças prioritárias com potencial epidêmico/pandêmico (incluindo a “Doença X”).

[50:35] – Conclusão da palestra: A necessidade de cuidar do ecossistema.

[53:35] – Recomendação de livro: “A Próxima Peste: novas doenças num mundo em desequilíbrio”.

[54:32] – Discussão: O papel do infectologista e da CCIH na articulação com o poder público e alerta à comunidade.

[01:00:39] – Pergunta e debate: Aprendemos com a catástrofe do RS? A importância de simulações realísticas e educação continuada.

[01:09:03] – Reflexão sobre os desafios para os próximos 10 anos (educação, saneamento básico e cobertura vacinal).

[01:11:30] – Relato do Prof. Tadeu sobre a escolha da infectologia e sua conexão com o meio ambiente.

[01:17:14] – Encerramento e convite para as próximas aulas.

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