👩🏫 Professora Convidada: Enf. Patrícia Mitsue
🎙 Mediação: Prof. Tadeu Fernandes e Enf. Karine Oliveira
🎯 Tema: Cuidado seguro em tempo reduzido – a atuação da enfermagem na cirurgia ambulatorial
📌 As cirurgias ambulatoriais exigem precisão, agilidade e, acima de tudo, segurança.
📌 Nesta edição, vamos discutir o papel da enfermagem na construção de um cuidado eficiente e seguro em procedimentos de curta permanência.
📌 Boas práticas, desafios e estratégias que fazem toda a diferença quando o tempo é curto, mas a responsabilidade é grande.
✨ Por que assistir?
✔️ Descubra como otimizar processos sem comprometer a segurança do paciente
✔️ Entenda as especificidades da assistência em cirurgias ambulatoriais
✔️ Aprimore sua prática com orientações de quem vivencia o tema na rotina assistencial
🙋 Participe ao vivo: envie suas perguntas, compartilhe suas experiências e interaja com especialistas de todo o Brasil! Minutagem e temas discutidos:
Como Garantir a Segurança do Paciente em Cirurgias Ambulatoriais: Desafios e Práticas da Enfermagem
Nesta edição do programa Superação, a enfermeira Patrícia aborda os desafios e as estratégias essenciais para a atuação da enfermagem em cirurgias ambulatoriais, um modelo de assistência em expansão que exige precisão e agilidade sem abrir mão da segurança. A aula explora desde a infraestrutura e as normas regulatórias vigentes até a adaptação das metas internacionais de segurança do paciente para o contexto de curta permanência, detalhando o papel vital do enfermeiro na gestão de riscos, na aplicação de checklists cirúrgicos e na educação de pacientes e familiares para a alta. É um conteúdo indispensável para profissionais que buscam aprimorar a qualidade do cuidado e mitigar infecções em procedimentos realizados fora do ambiente hospitalar tradicional.
Minutagem e Temas discutidos
[00:00:28] Abertura da transmissão pela apresentadora Karine, introduzindo o mês da segurança e humanização.
[00:02:12] Apresentação do tema “Cuidado seguro em tempo reduzido” e introdução da convidada, enfermeira Patrícia.
[00:05:07] Início da aula: Contextualização sobre os avanços tecnológicos e a migração de procedimentos hospitalares para o ambiente ambulatorial visando redução de custos.
[00:07:02] Discussão sobre o desafio de manter a segurança com tempo de internação reduzido (exemplo de complicações em gastrostomias por falta de orientação adequada na alta). Legislação e Classificação das Unidades
[00:10:42] Apresentação das normas regulamentadoras: RDC 50, Resolução CFM 1886/2008 e Resolução 2/2006.
[00:11:17] Definição de Unidade Tipo 1: Consultórios independentes, anestesia local, procedimentos simples, sem pernoite.
[00:12:45] Definição de Unidade Tipo 2: Procedimentos de médio porte, anestesia local/regional (sedação), obrigatoriedade de sala de recuperação (RPA) e contrato de remoção (ambulância), sem pernoite.
[00:16:29] Definição de Unidade Tipo 3: Anexo hospitalar, estrutura mais robusta, permite anestesia geral de curta duração. Segurança do Paciente e Protocolos
[00:17:44] Conceito de segurança do paciente adaptado para o fluxo rápido do ambulatório.
[00:18:26] Perfil do paciente ambulatorial: Geralmente ASA 1 ou 2 (saudáveis ou com doenças controladas).
[00:19:18] Tabela de tempos de jejum (2h para líquidos claros, 6h para leite não materno, 8h para dieta geral) e alerta sobre suspensão de medicamentos fitoterápicos e para emagrecimento (risco de broncoaspiração).
[00:22:18] Uso de escalas de avaliação: Mallampati (vias aéreas) e Braden (lesão por pressão) adaptadas para cirurgias curtas.
[00:24:50] Apresentação de um modelo de Checklist de Cirurgia Segura adaptado para ambulatório (Sign-in, Time-out, Sign-out).
[00:26:50] Estudo de caso de evento adverso: Queimadura por bisturi elétrico devido ao uso incorreto de antisséptico alcoólico (não esperar secar). Pós-Operatório e Alta
[00:27:54] Recuperação Pós-Anestésica (RPA): Uso da escala de Aldrete e Kroulik para critérios de alta e a importância do “check-back” (garantir que o acompanhante entendeu as orientações).
[00:30:00] Estratégias de monitoramento: Necessidade de follow-up (contato pós-alta) de 30 dias (ou 90 se houver implante) para rastrear infecções. Perguntas e Respostas (Discussão Prática)
[00:33:01] Discussão sobre a obrigatoriedade de aplicar o Checklist de Cirurgia Segura em todos os procedimentos, independente do porte.
[00:35:40] Estratégias de comunicação: Importância de registros escritos e passagem de plantão (handoff) mesmo em fluxos rápidos.
[00:38:00] Gestão nutricional: Como oferecer alimentação pós-procedimento (kits personalizados para diabéticos/hipertensos) sem nutricionista em tempo integral.
[00:43:49] Orientação sobre o que fazer quando o paciente se recusa a aferir peso/altura (fazer registro aproximado).
[00:44:38] Indicadores de qualidade sugeridos: Volume de procedimentos, eventos adversos, tempo de permanência na RPA, tempo de setup de sala e infecção de sítio cirúrgico.
[00:49:13] Como lidar com médicos que recusam a limpeza concorrente da sala entre pacientes (risco de infecção cruzada, ex: endoftalmite).
[00:54:52] Gestão de CME (Central de Material e Esterilização): Decisão entre processamento interno (autoclave própria) ou terceirização, e os riscos de mutirões cirúrgicos.
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Autor:
Karine Oliveira:
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https://www.instagram.com/karine_oliveiraoficial/
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