Neste boletim quinzenal, trazemos informações úteis, práticas e inspiradoras sobre segurança do paciente e prevenção de infecções. Queremos que você venha para a leitura, sinta-se parte da conversa e compartilhe conosco sua visão. Boa leitura!
🔎 Destaque da Revista CCIH+
Prevenção de ITU associada à sonda: o que diz o novo guia da APIC?
O Instituto CCIH+ publicou uma análise crítica do Guia APIC 2025, que traz recomendações práticas para reduzir as infecções do trato urinário associadas à sonda vesical de demora (ITU-AC).
🔑 Principais pontos do guia:
- Uso criterioso da sonda, evitando indicações desnecessárias
- Técnica asséptica rigorosa na inserção e manutenção
- Avaliação diária da necessidade da sonda
- Cuidados com sistema fechado e fixação adequada
Além de destacar as evidências científicas que sustentam as recomendações, a análise discute a aplicabilidade do guia na realidade dos serviços de saúde brasileiros, apontando barreiras comuns e oportunidades de melhoria.
👉 Leia o artigo completo: https://bit.ly/4efEnGQ
Onde fixar a sonda vesical em pacientes masculinos: abdômen ou raiz da coxa?
O Instituto CCIH+ apresentou um estudo comparativo para avaliar os melhores locais de fixação da sonda vesical em homens no abdômen vs. raiz da coxa, com foco em minimizar deslocamentos, desconforto e riscos de infecção.
Principais achados:
- A fixação no abdômen oferece maior conforto e reduz a tração na sonda durante o movimento.
- A fixação na raiz da coxa facilita cuidados de higiene, mas pode aumentar o risco de retração e trauma por atrito.
- O estudo destaca a importância do material de fixação, posicionamento anatômico e o treinamento adequado da equipe para evitar complicações.
🎯 Este tema traz reflexões práticas valiosas para a rotina clínica, influenciando diretamente na experiência do paciente e na eficácia da prevenção de ITU-AC.
👉 Leia o artigo completo: https://bit.ly/43oFhgi
Reprocessamento de duodenoscópios e riscos de contaminação
Um estudo observacional retrospectivo do Instituto CCIH+ analisou práticas e falhas no reprocessamento de duodenoscópios, destacando taxas de contaminação que variam de 5% a até 20% mesmo após os protocolos prescritos.
Principais pontos:
Apesar da existência de protocolos, contaminações persistem — até 1 em cada 5 aparelhos .
Fatores críticos incluem:
- Limpeza incompleta dos canais internos
- Teste de vazamento (leak test) negligenciado
- Secagem inadequada
- Uso incorreto ou instável de soluções desinfetantes
✅ Por que é importante?
- Alerta para falhas que colocam em risco a segurança dos pacientes.
- Necessita de reforço em treinamento, monitoramento de etapas, validações periódicas e compra de insumos apropriados.
👉 Leitura completa: https://bit.ly/3ZNyXMW
Quem faz o quê na CCIH: infectologista, controlador de infecção ou epidemiologista
Principais funções:
- Infectologista hospitalar (médico):
- Atua no manejo clínico de infecções (diagnóstico, tratamento e prescrição de antimicrobianos)
- Participa de investigação de surtos e comitês de stewardship
- Atua em educação clínica para outras equipes
- Controlador de infecção (geralmente enfermeiro ou profissional da saúde):
- Realiza vigilância epidemiológica (coleta e análise de dados sobre IRAS)
- Desenvolve e aplica protocolos, faz auditorias e treina equipes
- Investiga surtos, faz monitoramento, elabora relatórios e planeja ações preventivas
- Epidemiologista hospitalar:
- Usa métodos epidemiológicos para transformar dados em ações estratégicas
- Monitora eventos adversos, infecções, padrões de microrganismos e resistência antimicrobiana
Resumo do estudo:
Embora os três perfis tenham áreas de atuação interligadas, cada um é responsável por aspectos complementares da segurança do paciente. A sinergia entre o saber clínico (infectologista), a gestão de processos (controlador) e a análise de dados (epidemiologista) é essencial para um controle de infecção eficaz e sustentável. Este aartigo também descrev as atrbuições da CCIH e sua interface com os demais profissionais de saúde.
👉 Leitura completa: https://bit.ly/4kuYi71
Guia APIC 2025 para prevenção de infecções primárias da corrente sanguínea (CABSI) em adultos
Resumo essencial:
- O guia amplia o foco das infecções associadas a cateteres: não só os cateteres centrais (CLABSI), mas também cateteres periféricos (PIVCs) e futuros casos de bacteremia hospitalar (HOB).
- Recomendações essenciais:
- Inserção com técnica asséptica rigorosa (barreira, antissepsia, higiene, desinfecção do hub);
- Avaliação diária da necessidade do dispositivo e remoção imediata quando não for mais útil;
- Recomendações adicionais:
- uso de curativos com clorexidina e dispositivos de desvio de amostra — aplicáveis conforme contexto e taxa local de infecção.
- Comparativo com CDC, SHEA/IDSA, INS e ANVISA:
- Alta convergência nas práticas essenciais
- APIC oferece escopo mais amplo e detalhado para CATETERES diversos, preenchendo um vazio em diretrizes brasileiras
- Lacunas e pesquisa futura: evidências sobre desvio de amostra, coleta de dados em múltiplos dispositivos, e eficiência prática em diferentes vasos de acesso.
✅ Por que vale a leitura?
- Abrange todos os tipos de cateteres — não apenas os centrais.
- Baseado em evidências robustas e recomendações internacionais atualizadas.
- Indicado para fortalecer protocolos institucionais e programas de vigilância.
👉 Leia o texto completo no site: https://bit.ly/4kYQx8S
Conheça o checklist da ANVISA sobre segurança em diálise
Você sabia que apenas 19% dos serviços de diálise no Brasil apresentaram alta conformidade às práticas de segurança do paciente?
A ANVISA acaba de lançar a Nota Técnica nº 07/2025, com orientações detalhadas para implementar listas de verificação (checklists) nos serviços de diálise crônica — uma medida simples, mas extremamente poderosa na prevenção de eventos adversos.
Objetivo da Nota Técnica
- Recomendar o uso de checklists em serviços de diálise para prevenir falhas, reduzir riscos e melhorar a adesão a protocolos.
- Oferecer modelos prontos (diários e semanais) para adaptar à realidade de cada instituição.
Por que isso é importante?
Pacientes em hemodiálise estão expostos a riscos graves, como:
- Infecções de acesso vascular,
- Reações adversas a medicamentos,
- Hipotensão severa,
- Sangramentos e falhas operacionais.
A implementação de checklists reduz falhas críticas, padroniza condutas e reforça a cultura de segurança.
👉 Leia mais em: https://bit.ly/4jS4btH
Revolução no controle de infecções: CDC atualiza categorização das recomendações
O Instituto CCIH+ apresenta a análise da mudança promovida pelo CDC/HICPAC nas diretrizes de prevenção de infecções hospitalares, uma evolução que aprimora a clareza e a aplicação das recomendações.
Principais mudanças:
- Introdução de um novo esquema de três tabelas que classificam:
- a força da recomendação,
- a justificativa,
- o nível de confiança na evidência
- Adoção de princípios da metodologia GRADE, aumentando a transparência e consistência.
- Reconhecimento da necessidade de conectar opiniões de especialistas quando faltam evidências sólidas.
✅ Impacto na prática diária:
- Melhora a clareza das diretrizes, auxiliando equipes a identificar o que é ESSENCIAL, recomendável ou opcional.
- Facilita a adaptação institucional, especialmente em áreas com dados limitados.
- Torna os protocolos mais confiáveis e aceitos, pois agora estão com justificativas bem definidas.
👉 Leia mais em: https://bit.ly/4nfzYrw
Pós-modernidade: por que sua visão sobre a CCIH pode estar ultrapassada
Publicado esta semana no Instituto CCIH+, o artigo propõe uma reflexão crítica sobre a forma como compreendemos o controle de infecção hospitalar (CCIH) no contexto atual, caracterizado pela pós-modernidade.
🧭 Pontos principais:
- A era pós-moderna mudou paradigmas históricos e institucionais, exigindo abordagens mais adaptativas e centradas nas pessoas.
- A CCIH precisa evoluir para além de protocolos rígidos, incorporando flexibilidade, autonomia e respeito às pequenas narrativas dos pacientes e profissionais.
- Há urgência em adotar estratégias reflexivas, que valorizem subjetividades, identidades múltiplas e experiências cotidianas para fortalecer a segurança do paciente.
✅ Por que vale a leitura?
- Chama atenção para novos olhares no controle de infecção — mais humanos e menos mecanicistas.
- Estimula a revisão de práticas, incentivando equilibrar processos técnicos com sensibilidade profissional.
- Faz um convite para que a CCIH se torne verdadeiramente centro de cuidado, não apenas de procedimentos.
👉 Leia mais em: https://bit.ly/4n23bWx
📺 O que rolou na TV CCIH+
Junho Investigativo: Verdades, Mitos e Dilemas do CME
💥 SuperAção | Relatórios de Qualificação das Autoclaves: o que realmente importa avaliar?
👉 Nem tudo o que consta no relatório de qualificação de autoclaves tem o mesmo peso para a segurança dos processos.
Nesta aula, o Prof. Roberto Sérgio Magalhães Pereira explicou:
✔️ Quais tópicos merecem atenção em cada tipo de qualificação (instalação, operação e desempenho)
✔️ Como interpretar os resultados com olhar crítico
✔️ Qual o papel do CME e da Comissão de Controle de Processos de Esterilização (CCPS) nesse acompanhamento
🎙️ Moderação: Professores Kazuko, Tadeu Fernandes e Enf. Karine Oliveira
👉 Assista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=p-HqgO8kFvs&t=5558s
💥 SuperAção | Esterilizar ou Desinfetar Escovas para Lúmens: Prática Justificada ou Zelo Excessivo?
👉 Um debate direto e técnico sobre um dilema prático do CME: escovas reutilizáveis precisam ser esterilizadas diariamente? Ou a desinfecção é suficiente?
🧠 O que foi abordado:
✔️ Riscos reais de recontaminação
✔️ Evidências técnicas x excesso de zelo
✔️ Impactos em custo e sustentabilidade
✔️ Como tomar decisões baseadas em evidências
🎙️ Moderação: Kazuko, Tadeu Fernandes e Karine Oliveira
👩🏫 Convidadas: Profas. Maíra Marques Ribeiro e Kazuko Uchikawa Graziano
👉 Assista a reprise completa no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=BH2PJsd7UQE
InterAção | MBA em Gestão da Segurança do Paciente e Governança Clínica
🔎 Uma noite dedicada ao diálogo aberto entre alunos do MBA em Segurança do Paciente e Governança Clínica e os professores do curso.
O que aconteceu:
✔️ Discussões sobre desafios reais enfrentados na prática assistencial
✔️ Dúvidas sobre vigilância epidemiológica, gestão de risco e implantação de protocolos
✔️ Espaço para troca de experiências entre colegas de diferentes serviços e regiões
👩🏫 Convidada especial: Professora Cassiana Prates, coordenadora do curso
🎙️ Moderação: Professor Tadeu Fernandes e Enf. Karine Oliveira
🎯 Vem aí: Jornada Imersiva em CME
Jornada Investigativa: Verdades, Mitos e Dilemas do CME
📆 28 de junho de 2025 (sábado) | ⏰ Manhã inteira de conteúdo técnico ao vivo!
Prepare-se para um encontro de alto nível técnico com especialistas renomados, abordando temas que estão gerando discussões nos serviços de saúde de todo o país.
🧑🏫 Temas confirmados:
✔️ Testar “in house” ou confiar? O dilema dos indicadores tipo 5 e 6 que não passam pela aprovação da Anvisa
✔️ Precisamos escolher os insumos adequados para CME: será que estamos realmente tomando decisões baseadas em critérios técnicos e de segurança?
✔️ Pinças abertas ou montadas: qual é a prática mais segura, eficaz e baseada em evidência?
✔️ Atualização da classificação de evidências do CDC: o que muda na prática do CME?
👥 Professores confirmados:
- Sandoval Barbosa Rodrigues
- Eliane Molina
- Rafael Queiroz
- Antonio Tadeu Fernandes
E mediação do time fixo da TV CCIH+: Professora Kazuko e Enf. Karine Oliveira
👉 Inscreva-se e garanta sua vaga!
Será uma manhã de debates técnicos, troca de experiências e muito aprendizado prático.
📲 Faça sua inscrição para concorrer a brindes especiais e assitir a jornada: https://bit.ly/4427Xuz
Indique a jornada para seus colegas com a possibilidade de gnhar desconto em seu novo curso: https://bit.ly/3HYpbS8
Assista a jornada pela TV CCIH+: https://bit.ly/43KBwC4
Boletim Quinzenal por:
Karine Oliveira:
https://www.linkedin.com/in/karine-oliveira-789815b4/
https://www.instagram.com/karine_oliveiraoficial/
Antonio Tadeu Fernandes:
https://www.linkedin.com/in/mba-gest%C3%A3o-ccih-a-tadeu-fernandes-11275529/
https://www.instagram.com/tadeuccih/
Instituto CCIH+ Parceria permanente entre você e os melhores professores na sua área de atuação
Conheça nossos cursos de especialização ou MBA:
MBA Gestão em Saúde e Controle de Infecção
MBA Gestão em Centro de Material e Esterilização
MBA EQS – Gestão da Segurança do Paciente e governança clínica