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Alergia a medicamentos, o que é e como ocorre?

Alergia a medicamentos, o que é e como ocorre?

Você já se perguntou por que algumas pessoas têm reações alérgicas a medicamentos? Vamos mergulhar nesse tema importante para a saúde e entender as diferentes manifestações, desde as leves até as potencialmente fatais. Descubra como as reações do tipo I, como a anafilaxia, são desencadeadas pela presença de Imunoglobulina E (IgE) específica para o medicamento, e conheça outras formas de reações, incluindo as tardias e as manifestações cutâneas. Quer entender melhor sobre esse tema tão importante para a saúde? Assista esta live com a Dra. Amanda Arruda, nossa professora e coordenadora do curso de especialização em Farmácia Clínica e Hospitalar. A alergia a medicamentos, conhecida no meio científico como hipersensibilidade a medicamentos, representa uma resposta imunológica adversa e específica do organismo à administração de uma determinada substância farmacológica. Este fenômeno patológico é de particular interesse na farmacologia e imunologia, devido às suas implicações na segurança do paciente e no manejo terapêutico.

PATOGENESE:

A patogênese das alergias a medicamentos envolve mecanismos imunológicos que podem ser classificados segundo o sistema de Gell e Coombs em quatro tipos principais: I (imediatas), II (citotóxicas), III (imunocomplexos) e IV (tardias ou mediadas por células). A reação do Tipo I ocorre minutos a horas após a exposição ao medicamento e é mediada por IgE. As reações dos Tipos II, III e IV são mediadas por mecanismos distintos, incluindo anticorpos IgG, complexos imunes e células T, respectivamente, e tendem a ocorrer horas a dias após a exposição.

CLASSIFICAÇÃO:

As reações alérgicas a medicamentos podem ser classificadas como imediatas ou não imediatas, dependendo da latência entre a exposição ao medicamento e o início dos sintomas. As reações imediatas são tipicamente mediadas por IgE, enquanto as reações não imediatas são predominantemente T-celulares.

QUADRO CLÍNICO:

Os sintomas das alergias a medicamentos variam amplamente e podem afetar qualquer órgão ou sistema do corpo. As manifestações clínicas podem incluir urticária, angioedema, exantema, anafilaxia, febre, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, entre outros. A gravidade desses sintomas pode variar de leves a potencialmente fatais.

DIFERENCIAÇÃO COM OUTROS EVENTOS ADVERSOS RELACIONADOA À MEDICAÇÃO:

É crucial diferenciar a alergia a medicamentos de outros efeitos colaterais e eventos adversos. A alergia a medicamentos implica uma reação imunológica, enquanto outros efeitos colaterais podem ser resultado de mecanismos farmacológicos diretos, toxicidade ou interações medicamentosas. Os eventos adversos não necessariamente envolvem uma reação imunológica e podem incluir uma ampla gama de reações indesejáveis.

ETIOLOGIA:

As alergias a medicamentos ocorrem devido a uma sensibilização prévia do sistema imunológico ao medicamento ou a uma de suas substâncias. Alguns indivíduos possuem predisposição genética à hipersensibilidade a certos medicamentos, o que pode explicar a variabilidade nas respostas alérgicas entre diferentes pacientes.

TRATAMENTO, PREVISÃO E PREVENÇÃO:

O tratamento das alergias a medicamentos envolve a interrupção imediata do medicamento suspeito e o manejo dos sintomas. Em casos de reações graves, como anafilaxia, pode ser necessária a administração de epinefrina. A previsão de alergias a medicamentos é desafiadora, mas a identificação de marcadores genéticos de risco e o uso de testes de alergia podem auxiliar na prevenção. A prevenção também envolve a educação do paciente e dos profissionais de saúde sobre os riscos de reações alérgicas e a importância de informar sobre alergias medicamentosas conhecidas.

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