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Preparo da pele – simples na aparência, crucial na prática

🎯 Tema: Preparo da pele – simples na aparência, crucial na prática

📌 O preparo da pele é um dos passos mais importantes e muitas vezes subestimados na prevenção de infecções.

📌 Nesta edição, vamos falar sobre a ciência, os detalhes técnicos e as boas práticas que fazem toda a diferença antes de qualquer procedimento.

📌 Um encontro imperdível para quem busca segurança, qualidade e resultados consistentes na assistência.

✨ Por que assistir?

✔️ Entenda o impacto real do preparo da pele na segurança do paciente

✔️ Receba orientações práticas de quem é referência nacional no tema

✔️ Atualize-se com base em evidências e em linguagem acessível

Preparo da Pele: Por que o “básico” ainda é o maior desafio na prevenção de infecções cirúrgicas?

Uma análise aprofundada da Masterclass do Instituto CCIH com a Prof.ª Eliane Molina

Muitas vezes, tratamos o preparo da pele no centro cirúrgico como uma etapa mecânica, quase automática. Passa-se o antisséptico e segue-se o jogo. No entanto, a live “Preparo da pele – simples na aparência, crucial na prática”, promovida pela TV CCIH, revela que a ciência por trás desse ato está mudando — e seu protocolo pode estar desatualizado.

Com a condução dos professores Tadeu Fernandes, Karine Oliveira e Kazuko, e a aula magna da Prof.ª Eliane Molina, o vídeo é uma atualização obrigatória para quem atua em CME (Central de Material e Esterilização) e CC (Centro Cirúrgico). Abaixo, destacamos os pontos críticos discutidos que provam por que você precisa assistir a este material na íntegra.

1. O Duelo de Gigantes: Clorexidina vs. PVPI

A discussão começa revisitando as bases. Qual é, afinal, a regra de ouro atual? A Prof.ª Eliane Molina apresenta uma revisão sistemática de diretrizes internacionais (como o NICE) e meta-análises recentes.

  • A Vencedora (com ressalvas): A Clorexidina Alcoólica a 2% tende a ser a primeira escolha para pele íntegra devido ao seu efeito residual superior, que continua agindo horas após a aplicação.
  • O Papel do PVPI: O iodo não morreu. Ele continua sendo vital para mucosas, neonatos e pacientes alérgicos à clorexidina.
  • Momento chave: A professora detalha estudos que mostram a superioridade da clorexidina na redução de Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC), mas faz alertas importantes sobre cegueira de protocolos.
  • 👉 Assista à comparação detalhada das diretrizes a partir de [19:43].

2. Quebra de Paradigmas: O Retorno da Água Oxigenada?

Talvez o ponto mais surpreendente da live seja a discussão sobre o Cutibacterium acnes (antigo Propionibacterium). Este microrganismo anaeróbio, comum em cirurgias de ombro e coluna, “esconde-se” nas glândulas sebáceas onde a clorexidina comum não alcança bem.

  • A inovação: Estudos mostram que o uso de Peróxido de Hidrogênio (Água Oxigenada) a 3% antes da antissepsia tradicional pode reduzir drasticamente a carga bacteriana nessas cirurgias específicas. Sim, aquele produto que muitos baniram das feridas pode ter um lugar nobre na pele íntegra pré-operatória.
  • 👉 Confira o protocolo específico para cirurgias de ombro e coluna em [28:31].

3. Misturar Antissépticos: Pode ou não pode?

Durante anos, ouvimos que “quem começa com PVPI termina com PVPI” e que misturar químicas inativaria os produtos. A live traz evidências que desafiam essa lógica. O uso sequencial (ex: PVPI seguido de Clorexidina) tem mostrado, em alguns estudos, uma redução maior da microbiota do que o uso isolado.

  • 👉 Entenda a lógica do uso sequencial e a quebra desse dogma em [33:08].

4. A “Luva Química” e os Erros na Degermação das Mãos

Não é só a pele do paciente que importa. A discussão sobre a antissepsia das mãos da equipe cirúrgica trouxe um alerta severo sobre a prática da “luva química” — o hábito de aplicar antisséptico nas mãos e calçar a luva sem enxaguar ou secar adequadamente, ou aplicar mais produto sobre a mão úmida achando que aumenta a proteção.

  • O risco: Além de não garantir maior eficácia, essa prática aumenta o risco de dermatites graves no cirurgião, comprometendo a barreira cutânea do profissional.
  • 👉 Veja a explicação sobre os riscos da “luva química” e a técnica correta em [01:32:10].

5. Irrigação Incisional: Soro ou Antisséptico?

Antes de fechar a pele, o que você usa para lavar a incisão? Apenas soro fisiológico? A Prof.ª Eliane mostra dados impactantes de que lavar apenas com soro pode ter o mesmo efeito de “não fazer nada” em termos de prevenção de infecção. O uso de soluções antissépticas diluídas (como clorexidina aquosa) para essa irrigação final ganha força nas evidências.

  • 👉 A análise sobre irrigação pré-fechamento está em [40:40].

Conclusão: Por que assistir?

Este artigo é apenas um resumo. A live completa oferece os gráficos das meta-análises, as nuances sobre concentrações (2% vs 4%) e, principalmente, o rico debate final entre os professores, onde dúvidas práticas do dia a dia (como a punção venosa periférica com álcool vs clorexidina) são respondidas.

Se você quer basear seus protocolos hospitalares em ciência atualizada e não apenas em “sempre fizemos assim”, reserve uma hora para este material.

📺 Assista à live completa aqui

Minutagem:

Com base na live “Preparo da pele – simples na aparência, crucial na prática”, aqui está a minutagem com os principais temas e o tempo correspondente:

[00:29] – Abertura e boas-vindas: Início do programa com a apresentação dos convidados (Professora Eliane Molina, Professora Kazuko e Professor Tadeu) e introdução ao tema do mês de novembro (humanização e segurança).

[03:30] – Apresentação da convidada: Currículo da Professora Eliane Molina (enfermeira, mestrado, doutoranda, membro da diretoria da SOBECC).

[05:19] – Início da aula: A Professora Eliane Molina inicia a apresentação sobre antissepsia cirúrgica da pele.

[07:15] – Microbiota da pele: Diferença entre microbiota transitória (superficial) e residente (profunda) e o conceito de disbiose.

[10:20] – Antissépticos: Definição, diferença para desinfetantes, necessidade de registro como medicamento na Anvisa.

[11:42] – Escolha do antisséptico: Tipos mais usados (álcool 70%, iodóforos/PVPI, clorexidina) e suas características.

[13:04] – PVPI (Polivinilpirrolidona Iodo): Mecanismo de ação, contraindicações (alergia, neonatos), formulações (alcoólica, aquosa, degermante).

[14:58] – Gluconato de Clorexidina: Mecanismo de ação, efeito residual, contraindicações (olhos, ouvidos, tecido nervoso), formulações.

[16:19] – Recomendações gerais: Uso de almotolia de uso único, frascos aplicadores, soluções pigmentadas.

[17:51] – Espectro de ação: Comparação da eficácia do álcool, clorexidina e iodóforos contra diferentes microrganismos.

[19:21] – Diretrizes internacionais (NICE): Clorexidina alcoólica como primeira escolha, seguida de PVPI alcoólico se houver contraindicação.

[20:47] – Evidências científicas recentes: Estudos comparando clorexidina alcoólica vs PVPI (vantagem para clorexidina na redução de infecção de sítio cirúrgico).

[24:42] – Novos produtos: Olanexidina e outros agentes em estudo.

[26:25] – Pediatria: Falta de evidências robustas para recomendações específicas em crianças.

[27:27] – Casos especiais (Ombro e Coluna): Prevenção de infecção por Cutibacterium acnes (uso de peróxido de benzoíla e peróxido de hidrogênio).

[32:28] – Uso sequencial de antissépticos: Quebra de paradigma sobre misturar antissépticos (ex: PVPI degermante seguido de clorexidina alcoólica).

[34:20] – Campos impregnados: Discussão sobre o uso de campos adesivos impregnados com iodo.

[36:05] – Técnica de antissepsia: Degermação (indicações), quem deve fazer, paramentação, aplicação (movimentos, área), tempo de secagem.

[40:27] – Irrigação incisional (Bordas): Importância da irrigação profilática intraoperatória antes do fechamento (uso de antissépticos vs antibióticos vs soro).

[43:51] – Resistência à clorexidina: Discussão sobre tolerância bacteriana, resistência cruzada e surtos de contaminação intrínseca de antissépticos.

[48:13] – Surtos na UNICAMP: Relato de surtos por Serratia marcescens (escovas de clorexidina) e Burkholderia cepacia (antisséptico bucal).

[50:24] – Antissepsia das mãos da equipe cirúrgica: Terminologia, objetivo, técnica, tempo, proibição da “luva química” (reaplicar antisséptico sem enxágue).

[53:07] – Adesão às boas práticas: Estudos sobre a adesão aos bundles de prevenção de infecção de sítio cirúrgico.

[56:46] – Debate e perguntas: Efeito residual da clorexidina, mistura de antissépticos, uso de peróxido de hidrogênio, uso de álcool para punção periférica, higiene oral com clorexidina, banho pré-operatório, probióticos.

[01:16:44] – Pergunta sobre ação residual do álcool: Esclarecimento sobre a ação profunda do álcool na pele, mas sem efeito residual químico como a clorexidina.

[01:26:40] – Pergunta sobre Ginecologia: Uso de clorexidina aquosa 2% ou PVPI aquoso para procedimentos vaginais.

[01:29:05] – Encerramento: Agradecimentos finais e divulgação das próximas lives.

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