🎯 Tema: Antimicrobial Stewardship em Pediatria: Diretrizes da ANVISA para o PGA em neonatologia e pediatria
👨⚕️ Professor convidado: Dr. Fabrizio Motta
Moderação: Enf. Karine Oliveira e Professor Tadeu Fernandes
📌 Tópicos que podem ser abordados:
• Especificidades do uso racional de antibióticos em pediatria
• Impactos do uso excessivo de antimicrobianos em crianças
• Comunicação com pais e familiares em casos de suspensão ou troca de antibiótico
• Casos clínicos e decisões baseadas em guidelines
• Como envolver equipes multidisciplinares no programa de stewardship
🎯 Imperdível para toda equipe assistencial!
FAQ — Antimicrobial Stewardship em Pediatria: Diretrizes da ANVISA
1) O que é o PGA pediátrico e por que importa agora?
Resposta curta: É o Programa de Gerenciamento de Antimicrobianos voltado a neonatologia e pediatria; reduz eventos adversos, resistência e custos — com foco em segurança. (Serviços e Informações do Brasil)
Explicação: Em 2025, a ANVISA lançou diretriz nacional específica para esses serviços, organizando equipe, processos e indicadores pediátricos. (Serviços e Informações do Brasil)
2) O que há de novo na diretriz ANVISA 2025 (neo/ped)?
Resposta curta: Estrutura mínima do PGA, papéis multiprofissionais, pacote de intervenções e métricas adaptadas à pediatria e UTI neonatal. (Serviços e Informações do Brasil)
Explicação: O documento orienta planejamento, execução e avaliação do programa — do ambulatório ao hospital. (Serviços e Informações do Brasil)
3) Quem compõe o time núcleo do PGA pediátrico?
Resposta curta: Infectologia, farmácia clínica, pediatria/neonatologia, microbiologia e gestão — com patrocínio executivo. (Serviços e Informações do Brasil)
4) Quais intervenções são consideradas essenciais?
Resposta curta: Revisão em 48–72h, auditoria com feedback, protocolos por foco, descalonamento, dose/intervalo PK/PD e durações adequadas à pediatria. (Serviços e Informações do Brasil)
Explicação: O conjunto aumenta acerto terapêutico e corta uso desnecessário.
5) Como o PGA muda entre neonatologia e pediatria geral?
Resposta curta: Em neo: risco alto, alvos PK/PD específicos, maior cautela com toxicidade e cobertura inicial; em ped: maior diversidade de focos e cenários (in/outpatient). (Serviços e Informações do Brasil)
6) Quais indicadores priorizar no painel?
Resposta curta: DOT/DDD por classe, tempo até antibiótico efetivo, taxa de descalonamento, duração média e reinternações — sempre com feedback à equipe. (Serviços e Informações do Brasil)
7) E no ambulatório pediátrico — o que muda?
Resposta curta: Protocolos de otite, faringoamigdalite, ITU, pneumonia, educação para prescrição responsável e comunicação com família. (Apoio de sociedades e políticas pediátricas). (PubMed)
8) Como integrar diagnóstico rápido e microbiologia?
Resposta curta: Encurta tempo para terapia efetiva e para descalonamento; laboratório é parceiro do PGA. (Serviços e Informações do Brasil)
9) Dúvidas críticas de dose: como operacionalizar PK/PD em ped?
Resposta curta: Ajustar dose/intervalo/infusão ao alvo PK/PD do fármaco e ao clearance da criança; considerar infusão prolongada para β-lactâmicos em casos graves. (Baseado em princípios internacionais e na diretriz). (Serviços e Informações do Brasil)
10) Qual a governança mínima para o programa “sair do papel”?
Resposta curta: Metas, orçamento, responsabilização, protocolos “vivos”, reuniões periódicas e relatórios para liderança/unidades. (Serviços e Informações do Brasil)
11) Como começar em 60–90 dias sem travar o serviço?
Resposta curta:
- 0–30: mapear linhas de cuidado (sepse/ITU/pneumonia), pactuar revisão 48–72h e indicadores básicos.
- 31–60: auditoria com feedback focado e checklists de decisão.
- 61–90: incorporar diagnóstico rápido e refinar protocolos por foco. (Serviços e Informações do Brasil)
12) Onde está o conteúdo completo do Instituto CCIH+?
Resposta curta: No artigo “Antimicrobial Stewardship em Pediatria: Diretrizes da ANVISA” e materiais da TV CCIH. (CCIH Cursos)
Minutagem:
04:40 O que o novo documento da ANVISA traz de mais relevante para a realidade da pediatria e da neonatologia?
06:37 O que são as comissões do PGA citada no documento da ANVISA?
08:58 Como os parâmetros PK/PD influenciam na escolha de doses otimizadas de antimicrobianos?
15:35 Como atua o Farmacêutico clínico com interface na neonatologia?
19:30 Na UTI neonatal temos dificuldade em diferenciar sepse clínica de outras condições. Como o stewardship pode ajudar a reduzir tratamentos desnecessários sem aumentar riscos?
20:10 Muitos serviços ainda iniciam antimicrobianos de amplo espectro como rotina para qualquer suspeita em neonatos. O que a diretriz recomenda para equilibrar segurança e racionalidade nesse contexto?
24:47 Qual é caminho a percorrer para se tornar um infectologista pediatra?
31:51 Como é realizado intervenção em relação aos antimicrobianos na pediatria e qual é o nível de aceitabilidade da equipe?
35:46 Como é realizado e por qual setor é realizado o stewardship de antimicrobianos?
38:24 Como é realizado a gestão do PGA? Quais indicadores de resultados?
45:34 Quais indicadores mais simples e factíveis você recomenda para iniciar o monitoramento do uso racional em hospitais que ainda não têm um PGA estruturado?
52:49 Qual é a recomendação mais atual sobre tempo de uso de antibióticos em sepse neonatal precoce e tardia, especialmente quando as culturas vêm negativas?
56:56 Como realizar o PGA a nível ambulatorial?
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